segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Bom dia Lisboa!

Mas é claro que houve atrasos no voo, mas é claro que as bagagens demoraram aproximadamente 1 hora. Mas que o voo foi tranquilo, lá isso foi. Nada de buracos no pavimento. Calmíssimo, como se quer. Ora bem, a parte boa do atraso é que o aeroporto de Ponta Delgada estava cheio de surfistas girinhos e duas figuras públicas: José Carlos (actor, surfista e pelos vistos músico também) e Ricardo Pereira (actor/apresentador e deduzo eu também amante das ondas), e que por acaso vieram no mesmo voo que eu. Na altura da espera pela bagagem, calhou-me ficar ao pé do Josezinho (eu cheguei primeiro ao local, “ouviram”?), que esteve a dar uma entrevista. Parece-me que escutei bem que ele vai lançar um álbum, lá para Outubro. Ah, é mais ou menos confidencial? Azar, falassem mais baixinho… Pois ele gostou muito de S. Miguel, adorou a ondas e tal e pareceu-me escutar também que a Sata deu uma ajudazinha na viagem. Não percam lá para Setembro, na revista “Nova Gente”. Pronto, depois da entrevista, ele foi procurar a sua prancha de surf… Quanto ao Ricardo não lhe vi depois depois de ter passado pelo corredor da classe executiva do voo.

Bom, quanto ao projecto final da Pós-Graduação, andou todo o santo Agosto ao deus-dará. É tempo de voltar à vaca fria, queimar as pestanas e dar asas à imaginação, sem Red Bull (diga-se de passagem que há xaropes bem melhores e que, de facto, curam a tosse). Reiniciá-lo numa segunda-feira pode causar calafrios, mas lá tem de ser. Aterrei pela 1h00 e estavam 28º! Isto está um bocadinho quente, não está? Apanhei um taxista com dificuldade em dar um “boa noite”, mas o que vale é que também não abriu a boca durante o trajecto e ainda bem porque realmente eu não estava para conversas àquela hora. Cheguei a casa pelas 2h e tal, dormi pouquinho, logo tenho o direito de estar um bocadinho rabujenta hoje, não tenho? Contagem decrescente para concluir o projecto. Faltam 15 dias.



domingo, 30 de agosto de 2009

Lisboa, tou chegando

E do aeroporto João Paulo II (não, não estou em Roma, mas sim em Ponta Delgada) parto em rumo do aeroporto da Portela. Não há greve da Groundforce, logo não há razões para atrasos no voo ou nas bagagens, nem perdas de malinhas, pois nãooooo? Daqui a pouco lá vou eu meter o rabo entre as pernas e andar com o credo na boca sempre que houver “buracos na estrada aérea”. Beijnhos para o ar para todos.
Até Lisboa!

Ouvido aqui, ali ou acolá #5


“… é que
ainda
faz aqui
 um
 circo-circuito!”

[A vizinha de uma amiga minha, em conversa comigo e com essa amiga, devido a um problema técnico no quadro de electricidade do prédio.]

Curto-circuito, querida vizinha da amiga!

sábado, 29 de agosto de 2009

Grande Gala das Pirosadas da Ilha verde

Ora, inspirada na pirosada estrangeira do último vaivém, e noutras rafeirices locais, considero que a Grande Gala das Pirosadas de S. Miguel, por uma questão de cortesia, deva incluir como convidados especiais estes turistas. Que chique! Começo a imaginar como seria o aparecimento destas estrelas estrangeiras ao mega evento, calçados com a sua pirosice: chegada triunfante à sala de espectáculos mais badalada da Ilha- o Coliseu Micaelense- em carros tunning, com uma almofadinha do Divino Espírito Santo pendurada no espelho do retrovisor. Som literalmente a bombar com música de carrinhos de choque (entenda-se: música de martelos + música pimba em versão remix). Saída dos conviados especiais com o conjunto piroso (sandaloca + peúga branca), a verdadeira coqueluche do desfile do estrelato forasteiro no tapete vermelho. Gala transmitida em directo pela RTP Açores. Paparazzis em acção a dispararem flashes sobre o epicentro do glamour no seu expoente máximo! Poderios de Palins e Pálinhas à volta com os seus “sutes” estreados para a ocasião, vindos nos barris d’Amerca, gel em doses industriais no cabelo, a vibrarem e a implorarem autógrafos. Muitas roqueiras no ar (só para não variar). Paragens dos convidados especiais para sessão fotográfica no painel de impacto, com imagens das marcas patrocinadoras “Made in Azores” (muito bons!) do evento chá, bolos lêvedos, massa sovada, chouriço, ananás, kima, laranjada, queijo, leite, queijadas da Vila, morcelas, com o headline ”Diferentes por natureza”. Clipping: todos os meios de comunicação social noticiam a Gala, com direito a ser capa na revista “Açorianíssima”. Salve seja!

Calçado oficial de alguns

Há sandalocas que presumo serem o calçado oficial de alguns turistas estrangeiros (alemães, parece-me). Basta dar uma voltinha por S. Miguel e é vê-los todos formosos a desfilarem nas passereles da Ilha com a tal chinecola. Mas atenção, com um apêndice: a bela da peuguinha branca! As sandalocas até são engraçadas, e eu até compreendo que possa ser mais confortável e mais quentinho usá-las com o apêndice, mas please, esta combinação cansa-me a beleza da visão ao fim do primeiro olhar. Este conjunto roça uma certa quê? Rafeirice? Pirosada?

Sim, eu sei que é muito mais comum ver este “2 em 1” quando está frio, chove e tal, mas ontem vi um turista que devia estar com uma constipção nos pés, já que estava um calor e desgraçado e chuva era coisa que não existia.

Fazer farinha

Digam-me, por favor, que aqui a Miss R* não é a única a achar que a publicidade que anda por aí da Moaçor com o headline “Com a Moaçor é que se faz farinha!” auto-prejudica a empresa/marca. Alternativamente, expliquem-me qual é a mensagem que se pretende transmitir, pois a única que consigo descortinar ostenta… hhmm… como dizer… desvalorização do produto, da marca e da empresa. Há aquelas expressões populares como “Comigo não fazes farinha”, que significa “Comigo não gozas” (gozar no sentido depreciativo), ou “Fazer farinha, comigo não” que se traduz mais ou menos em “Abusar de mim, nem pensar!” e que pode ser subentendida como “Pensas que eu sou parvo, é?

Se alguma alminha interpretar o headline de outra forma, queira fazer o obséquio de se manifestar.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Eu bem disse ontem para virem já a S. Miguel. Que valia a pena. Pois é, Ponta Delgada faz hoje parte do roteiro turístico do programa “Verão total”, da RTP 1. Fui de manhãzinha para a marina das Portas do Mar com o intuito de ir dar mais um passeio no barco Nikita II. Mas, estando lá, decidi dar o meu lugar à minha mana do andar de cima, já mãe, e ficar em terra das 11h às 12h com a mais pequenota sobrinha enquanto a mana e mais 4 meninas foram deliciar-se a navegar por mares já navegados. E o que fui fazer com a pequenota? Fritar ao sol a assistir ao vivo, a cores e em directíssimo ao “Verão Total” junto ao anfiteatro ao ar livre das Portas do Mar, apresentado por Tânia Ribas Oliveira e Francisco Mendes, com direito a ver e a ouvir a cantora pimba Micaela a actuar. Uau! Quem não teve a oportunidade de ir de manhã, nada de lamentar "Oooooh, não sabia...". O programa recomeça pelas 14h e qualquer coisa (hora local). Aqui fica um curto registo fotográfico:
Reparem no Francisquinho a divertir-se com as crianças e no Cowboy que está na viola.
O Francisquinho. Atrás dele o Cowboy.
Micaela à espera do seu tempo de antena.
Aquela senhora convidada (de amarelo) falou sobre as vaquinhas dos Açores na Praça de Espanha (Lisboa).
Micaela EM GRANDE.
Onde está a Micaela???
A rodinha. O fatinho da Tânia é bem giro!
A despedida da parte da manhã do programa. As senhoras ao lado dos apresentadores fizeram questão de ajudar na tarefa. Não foi para aparecerem na TV, claro que não.

Partindo do conceito “Faça como o Ronaldo, transfira-se e fique a ganhar”, o BES lança uma nova campanha com o objectivo de captar novos clientes e volta a associar-se ao Cristiano Ronaldo. É o que está a dar. Meus queridos senhores do BES, cumpre-me dizer o seguinte: se derem 94 milhões de euros ao meu actual banco (da concorrência, pois claro), tenho a certeza que ele não se vai armar em esquesitinho, ignora rapidamente o objectivo de retenção de clientes e os processos burocráticos inerentes à transferência da minha conta bancária. Mais, ainda saio de lá com a oferta de uma t-shirt XS igualzinha a esta, mas autografada pelo jogador da bola como "prémio de transferência". Mas só é garantido se lhes derem esses milhões… Há transferências caras, não há?
O lançamento desta campanha coincide com o arranque da linha espanhola. Preparem-se. Começa hoje.
E depois do óleo fula, nada como fritar uma ovelha clara, desejada, com o óleo continente (sim, aquela marca branca; é mais baratinha). Tomei conhecimento há pouco da nota final de outra cadeira da Pós-Graduação: foi um 15? - perguntam vocês. Um 16? Um 17? Um 18? Naaaaada disto. Ora bem, na Demostração de Resultados, os proveitos totalizaram 20 valores, os custos 1 valor. Logo, isto dá um Resultado Líquido do Evento de … 19 valores! Iuppii! É por isto que eu vou ao Continente!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ondas

Não falemos mais hoje sobre notas, está bem? Adiante. Ondas. Um tema bem mais interessante. Gajas do mundo: venham já a S. Miguel. A sério. Vale a pena. A ilha é mesmo muito bonita, as paisagens são fantásticas, podem ver muitas vaquinhas, comer um cozido nas Furnas, ir de barco ao Ilhéu (entre muitas outras coisas), o Verão finalmente parece que aterrou aqui e...e...e até Domingo há gajos giros e cheios de pinta na praia do Monte Verde, na Ribeira Grande. Portanto, despachem-se! É que está a decorrer a nessa praia a prova de surf Azores Islands Pró, inserida no Circuito Mundial de Surf, onde estão a partilhar ondas alguns dos melhores surfistas mundiais. Imperdível. Este evento tem a classificação de quantas estrelas? 4? Não. 5? Não. 6 estrelas? Sim! O grau máximo! Querem coisa melhor? Ai não estão em S. Miguel? Apanhem um avião. Pois, eu sei que o preço das passagens aéreas não é lá muito baratinho, mas a Sata é patrocinadora do evento e pode ser que nesta altura do campeonato ainda se desenrasque qualquer coisinha...


Sabe bem jubilar as vistas e ver aqueles surfistas jeitosos, seja em cima das pranchas a deslizarem sobre as ondas do mar, ou mesmo a desfilarem no areal de braço dado com a prancha. No momento em que estão no mar deitadinhos à espera das ondas, a inveja da prancha pode ser tanta que muita gaja desejaria estar no seu lugar. O que me parece bem visível é que grande parte dos surfistas nutre um certo apego, carinho ou amor pelas suas pranchas. São as suas meninas dos olhos de ouro. Veneram a sua prancha, tratam-na como se fosse o seu corpo, lavando-a, retirando todas as impurezas, curando as feridas, renovando a maquilhagem com wax, protegendo-a de factores externos que a possam magoar, de tal modo que a prancha está sempre um mimo. Só falta mesmo porem-na ao lado na cama para dormir com ela, como se de uma namorada se tratasse.
Um aparte. Começo a imaginar que seria verdadeiramente amazing se todos os gajos deste mundo nutrissem este sentimento querido pelo surf e tivessem esta adoração de bradar aos céus pelas tábuas de passar a ferro, como a têm pelas pranchas de surf. Ai se as tábuas tivessem aquelas formas, aquele design, ELES provavelmente renderiam-se à tarefa doméstica de engomar roupa, em exclusivo. O gajo pensaria: “Surf. Ai hoje não há ondas no mar? Não faz mal. Vou mas é surfar roupinha. Essa há de certeza e às montanhas. Então, descarrego a adrenalina em casa com a prancha de passar a ferro”. ELE diria a ELA: “Estás terminantemente proibida de tocar na tábua. Quem passa aqui a ferro sou eu. Só eu! Vai lá comprar mais trapinhos enquanto eu fico no lar a engomar”. A gaja respondia “Está bem, eu não discuto. Que seja como queiras...”. O lema DELES seria: Surfar na roupa pode ser excitante ou relaxante, rápido ou lento, selvagem ou controlado, competitivo ou sereno…o que interessa é o desafio, a satisfação, a adrenalina, o desporto e o cumprir a tarefa bem engomadinha. Mas por que é que ainda nenhuma empresa desenvolveu pranchas de passar a ferro? Parece-me que temos aqui um nicho de mercado com elevado potencial. Oh se temos. As empresas andam a dormir ou quê? Ou já alguma o fez e ando eu a dormir?
Fim do aparte. Vê-los surfar é bonito, mas particularmente ontem dava jeito ter uns binóculos para ver o espectáculo com mais precisão, já que o mar estava com carneirinhos e a espuma tapava assim um bocadinho à plateia o trajecto dos surfistas.
Assim como "A essência do surf é a procura da onda perfeita”, a essência de estudar pode ser a procura da nota perfeita. Hoje estou como um óleo: fula. Prontinha para fritar uma ovelha negra. Caramba, eu até então só tinha apanhado 17’s e 18’s na Pós-Graduação e agora calhou-me na rifa um malfadado 14… buá buá...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Até logo. Até logo.

Até logo 1: Bico d’ obra insustentável
Está mais que provado. A operadora móvel que costuma dizer “Até já” anda a ignorar os meus pedidos de adesão à factura electrónica (clicar neste vaivém) e com isso a marimbar-se para a minha preocupação com o ambiente (e, pelos vistos com a sua também). Não é que recebi esta semana outra factura em papel, na minha caixa postal? Andará esta insígnia sem capacidade de resposta a tantos pedidos verdes, ou a atirará-los ao ar e o meu lamentavelmente tem calhado sempre no chão? Eu disse que estava a modos de fazer um desenho e enviá-lo por fax para a operadora, para ver se de uma vez por todas me faço explicar. E estou mesmo com vontade de fazer um desenho. Mas reconsiderei o modo de envio. Não me apetece enfrentar uma fila nos CTT para enviar um fax, nem gastar euróis para o fazê-lo. Fila por fila, parece-me mais justo ir a uma das lojas tecer umas palavrinhas e manchar embelezar o seu livro de reclamações sobre o meu despeito a propósito do processo abandonado. Isso! Com uma caneta de tinta preta, para ficar mais chique! Escrevo nas linhas do livro uma sopa de letras, já azeda, depois para ilustrar e embelezar a coisa, desenho umas arvorezinhas nas margens da página (e claro, anexo uma cópia do 1º pedido por escrito de Dezembro’08, uma impressão do e-mail de Junho’09 com confirmação do pedido de activação enviada, já que infelizmente não tenho comprovativos por escrito dos 3 contactos que mantive com o call center durante esse período). E pronto, a reclamação arte dramática já está. Canja! Pode ser que vão com a cara do desenho aqui da artista, ou este marque pontos pela sua originalidade e suscite curiosidade e interesse aos olhinhos de quem a recebe e, deste modo, o processo se torne mais célere… Quiçá ainda a premeiam como “a reclamação do mês” e a afixem na parede mais importante da loja com direito a moldura e tudo. E eu, claro, ganho como prémio um espectacular i-Phone. Até logo.
 
Até logo 2: Net, nem tanta…
Mais um assunto que me deixa um pouco dividida: não sei se valerá a pena aproveitar o facto de ir à loja para abordar o tema "Velocidade & Estabilidade" da Internet com banda larga na minha casa, ou se hei-de encher o bandulho com espinafres para depois atirar a placa pela janela, com toda a minha forcinha, com esperança que a tipa saiba o que é a velocidadeeeeeee de uma “navegação” no seu máximo esplendor e sinta na pele o que é uma verdadeira queda. Chiça pá, há dias que é demais! A connection chega a ser mais lenta que o passo de um caracol e cai com a mesma frequência com que caem as folhas das árvores no Outono. Até já? Não é aqui, com certeza! Paletes de tempo para abrir uma página, paletes! Dá tempo para ir tomar cafezinho lá abaixo, voltar e correr o risco da fulana, se ainda não tiver malhado, estar a “Waiting for http://....”. E “desconectarem” estes danos na factura mensal, não querem, não é?
 
NOTA: se ainda conseguir publicar este vaivém, é sinal que não tinha espinafres em casa, mantive a minha paciência, esperei até que “PUBLICAR MENSAGEM” se efectivasse e fui então obrigada, de uma vez por todas, a optar por ir directamente a uma loja. Até logo!

E eu sou muito boazinha, não sou? É só um até logo. Até logo. Poderia optar por não dar qualquer oportunidade e efectivar o até nunca. Até nunca. Afinal de contas existe concorrência, não é verdade?

É a santa alegria…

Chegaram à minha caixa de correio dois envelopes remetidos pela empresa que gere o condomínio do prédio. “Ah um deve ser um recibo do último pagamento mensal e o outro um aviso de pagamento referente ao próximo mês”, pensei eu. E abro um deles. Era um aviso para pagamento. Total a pagar: € 906,66. Ali preto no branco. Olho incrédula. O quê??? Deve haver algum engano! Eu não devo sequer um mísero cêntimo que seja a esta empresa! Senti que aquele bocado de papel não tinha nada a ver comigo. E não tinha mesmo. Olho para o destinatário do envelope. Pois, não é dirigido à minha pessoa. É para uma vizinha (que por acaso, até acho que tem a casa arrendada desde sempre). Ora então, devido a este mero engano de caixas de correio, fico a saber que há pelos menos um vizinho devedor neste prédio. E que devedor! Mas bolas, a Exma. Senhora proprietária (ou a sua inquilina; não sei como foi feito o acordo), não paga o condomínio desde quando? Há alguns 2 anos! Que vergonha! Uns a pagarem e os outros a baldarem-se! E se calhar até há mais…! Será esperteza, esquecimento ou a crise do plim-plim? Hum?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A criança que há em mim

No passado dia 1 de Junho eu provavelmente devo ter tido muito que estudar, já que nem à Kidzania consegui ir para celebrar o Dia-Mundial-da-Criança-que-há-em-mim. Ora, desde então eu estava a sentir um certo vazio e desconsolo. Uma certa nostalgia, para ser franca. E não dava para adiar mais. Celebrei-o hoje:

Compilação de fotografias tiradas por "je" no Aquapaque de Vila Franca do Campo.

Ouvido aqui, ali ou acolá #4

Ainda a propósito do post “Ouvido aqui, ali ou acolá #2”, essa empregada temporária levou consigo para a sua casa algumas das muitas cintas que encontrou na residência da minha avó. Disse ela que:
“É para fazer SEXY

com o meu marido.

Mas só se ele se portar bem
Senão fica sem SEXY!”

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Eu não sou lá muito crente nos horóscopos. Basta pegar em revistas, jornais, ou pesquisar na Internet, para constatar que cada um puxa para uma sentença diferente. Nem crente sou na taróloga Maya, uma das figuras mais prestigiadas e mediáticas do mundo esotérico nacional.  Mas hoje, ao paginar o jornal Açoriano Oriental, este previa para o meu signo, o seguinte:

Curioso... Como conseguiram adivinhar que estou com o período???? Bingo!

Decidi comparar com a previsão da Maya para o dia de hoje (diferente, claro):

Ora bem:
SAÚDE: péssimo dia para iniciar uma dieta. Pão com queijo logo de manhã e à tarde um gelado e umas trincas numa sandes de atum, com maionese incluída.
AMOR: ok, vou estar atenta e sem medos, num outro dia.
DINHEIRO: investimentos por um canudo.
HORA MAIS PROTEGIDA: foi a hora menos protegida, ao sol (já agora, é "13h às 15h" e não "ás").
Resumindo, quando me lembrar que existem horóscopos, vou estar mais atenta às previsões diárias do Açoriano Oriental. Parece que o Tarot bem disse que a "Tia" Maya não devia ter pousado para a FMH de Agosto e muito menos ter sido a capa do mês dessa revista (nem mesmo com os retoques de Photoshop e maquilhagem em doses industriais, quer-me parecer...).

Tudo a andar, menos uma coisinha...

Só aqui entre nós, e digo isto bem baixinho: ando a fazer tudo e mais alguma coisa, menos a avançar o projecto da Pós-Graduação. Cruzei-me há pouco com o material em papel que está pr’ali na mala do portátil, fingi que não o vi, mas reparei que até parece que foi passado a ferro e brilha, brilha de tanto desuso… Projecto PARADO, portanto.
Ora bem, de manhã um pouco na praia, daqui a pouco uma visita à piscina da Lagoa e às 16h00, a minha mana do andar de baixo proclama (ou proclamo eu) a 7 mares: “NIKITA II wants Miss R* in his crew”. E pronto, lá vou eu ter que ir andar de barco. Dia mais chato, hein?

Se o Vicking fosse o Titanic dos Açores

Ai ai, se aquele pequeno incêndio de ontem no guerreiro Vicking junto às Portas do Mar se alastrasse, aí é que o Vicking metia mesmo muita água, os milharzinhos de euros dos cofres da Região iam por água abaixo e a Atlântico Line iria ser forçada a rever as mensagens das suas peças de comunicação.



domingo, 23 de agosto de 2009

É de tal forma que não estou para sermões

Domingo. Tenho uma espécie de alergia às missas. Quando era criança, vivia em Lisboa, tive uns tempos na catequese, mas a única fase que me recordo de ir semanalmente à missa limitou-se ao tempo de frequência no Colégio S. João de Brito durante a pré-primária e 1ª classe. Durou pouco tempo, portanto. Já nas habituais férias de Verão nos Açores, na casa dos meus avós maternos, a regularidade tendia para o constante. A minha avó delirava com a ideia de ver todos os seus netinhos (muitos) a irem em fila indiana à missa todo o santo Domingo de manhã. Quase que me saltava uma lágrima dos olhos sobretudo porque me fazia perder os desenhos animados. O ideal era mesmo aparecer umas dores de barriga repentinas.
Hoje em dia só me apanham em missas de casamentos, baptizados ou funerais. E deste rol, obviamente não gosto particularmente de ir a estas últimas, mas também não ficam atrás as de baptizado porque aquilo nunca mais acaba. São logo quantas criancinhas de uma vez? 4, 6, 10? (alto lá que eu adoro crianças)

Sermão_1:Missas-que-dão-sono
Por mais atenta que tente estar a ouvir as leituras e sermões do padre, facilmente me desconcentro. Eu juro que faço um esforço. Mas dá-me sono. Para ser absolutamente honesta, a minha atenção ao padre e ao seu discurso é rapidamente desviada para apreciar os ornamentos e apetrechos das Igrejas, os tecidos dos cortinados, as flores, o tecto (esse tipo de coisas) e ainda observar as pessoas presentes, a forma como estão vestidas e calçadas, a olhar ligeiramente para o lado, para trás, falar baixinho com a vizinhança, de tal forma que dou por mim e já perdi o fio à meada. É preciso ter muita sorte para o discurso me cativar. A sério. A grande parte das vezes é uma seca. Não há pachorra para sermões ultrapassados. E depois, inovação no arengo e na forma de o transmitir é coisa que não existe. E pronto, o sermão acaba e eu nem sequer sou capaz de o resumir ou expor a lição de moral.

Sermão_2:Missas-para-dar-beijinhos-forçados
O ritual que dispenso inteiramente é a "Paz de Cristo". A mensagem "somos todos irmãos, respeitem-se, amem o próximo", e ora toca tudo a dar beijinhos ao pessoal do perímetro. Dou por mim a matutar que não me recordo de assistir a uma missa e ter tido alguma vez a espantosa sorte de estar rodeada de jeitosos, para neste momento emocionante que é dar beijinhos, o ritual me tenha sabido agradavelmente bem. Aliás, ou me calha dar beijinhos a pessoas que me são familiares (e portanto não é nada de novo) ou àquela senhora viúva de bigodinho por fazer e que se baba em saliva para cumprir o ritual. Portanto,
esta cena dos beijinhos pode ser um mega castigo infernal! Escolher muito bem os vizinhos numa missa é uma tarefa absolutamente importante! E agora então, ir à missa é mesmo de evitar! Se há local bom para apanhar uma baita Gripe A, pode ser uma Igreja. By the way, terá a igreja temporariamente encerrado este ritual nas missas? Era uma medida preventiva muito bem pensada. Oh se era… Acreditem no que vos digo. Dava direito a uma salva de palmas e tudo (fora da Igreja, claro). E parece-me que não está incluída aqui.

Sermão_3:Missas-ginasticadas-e-eu-não-fui-treinada-como-um-cavalo-de-corridas
É um tal observar quem sabe o momento certo de cada passo de ginástica e imitá-los. Ginástica por ginástica de movimentos senta e levanta, senta e levanta, ajoelha, baixa a cabeça, agora levanta, prefiro pagar para ir ao ginásio fazer máquinas ou mesmo aulas de step, aeróbica, localizada ou fitball. Ao menos posso fazer os exercícios com mais conforto com a bela sapatilha calçada nos meus pés de Cinderela do que estar a fazê-lo na maioria das vezes em saltos tão altos não aconselhados para momentos parados em pé, que além de piorarem as varizes podem causar tonturas a quem sofre de vertigens. As vantagens do senta e levanta, ajoelha, baixa a cabeça, agora levanta, deste evento resumem-se a não se deixar adormecer por completo, esboçar um sorriso à monotonia e dar algum ritmo à coisa. O senta também não preza muito pelo bem-estar, já que os bancos de madeira são rijéééérrimos! O ajoelha pode valer umas boas nódoas negras, sobretudo no Verão. O baixa a cabeça e depois levanta pode causar algum torcicolo.

Sermão_4:Missas-não-sei-a-maior-parte-das-rezas
Sei a parte inicial de algumas. Depois é uma desgraça. Nestas alturas, três estratégias que posso adoptar: ou finjo que faço playback de uma reza que não sei, tentando gesticular os lábios para que se assemelhem o melhor possível aos gestos de boca sintonizados com as palavras correctas (e isto filmado é triste, muito triste de se ver) ou baixo a cabeço para que os cabelos tapem a minha boca, ou simplesmente mantenho a posição normal da cabeça, fecho a boca, rezo para que a prece seja curta, o tempo voe e ninguém olhe para mim, enquanto eu vou admirando as figuras dos outros e rindo cá para dentro. Não haja dúvidas que levo bastante mais jeito para decorar números. A tabuada sei-a de cor e salteado.

Sermão_5:Missas-em-que-não-comungo
Bom, se nesta altura ainda não fugi do banco, limito-me a apreciar o acto e esperar que o mesmo termine… Pois... pelos vistos cometi muitos e variados actos que a Igreja chama de “pecados” (nem queiram saber) desde a minha primeira e única confissão da vida, quando celebrei a Primeira Comunhão. Esta fi-la eu uns 4 anos depois da idade mais normal e de forma diferente da usual, novamente numa dessas férias de Verão nos Açores por obrigação dessa minha avozinha que muito me chiou os ouvidos com tanta insistência. E num belo dia de Sol, lá fui eu e a minha mana do andar de baixo, todas santinhas, à Igreja local, depois de uma tarde na praia, confessar os pecados (“sim, eu de vez em quando não me porto muito bem e...e...e..e também digo palavrões”). Pronto, prontíssimo. Lá assinalei o evento da Primeira Comunhão no calendário e adicionei-a ao meu CR (Currículo Religioso). E nada de pirosos vestidinhos e sapatinhos de cetim, de velas catitas ou de sessão fotográfica para mais tarde me envergonhar da fatiota que me puseram. Graças a Deus.

Sermão_6:Missas-em-que-choro-não-pela-emoção-do-sermão-mas-sim-pela-emoção-da-razão-que-me-leva-a-elas.

Sermão_7:Missas-em-que-destilo-ou-gelo
Eu bem sei o que já destilei em certas e determinadas missas devido ao calor insuportável que se faz sentir no interior da Igreja durante o Verão. Nem em 45 minutos a malhar no ginásio sou capaz de destilar tanto. De Inverno, a coisa também não melhora: a Igreja é um gelo e com direito a levar com chuviscos (espirros) dos outros.

Sermão_8:Missas-que-não-gosto-do-cheiro-ambiente
Aquele cheiro a mofo misturado com abstinência... Por isso, antes de ir para uma missa perfumo-me da ponta dos pés ao cabelo para que seja esta fragrância a prevalecer.

Sermão_9:Missas-higiene-para-que-te-quero
Padre sem luvas ao dar a hóstia.
Água benta parada. Mas pronto, segundo este artigo, parece que já fizeram umas alterações (pelo menos por agora), apesar de não haver as melhores condições para o sugerido.

Sermão_10:Missas-que-nem-sempre-contam-com-a-actuação-do-coro-da-Igreja
Costumo gostar de ouvir o coro das igrejas a cantarem durante as missas. É bonito de se ouvir. A chatice é que nem sempre actuam. Apenas nos resta o coro das tosses para nos alegrar: basta um começar a tossir que se segue logo um rosário aflito e desarmonioso dos constipados (tal e qual como uma matilha: quando um cão começa a ladrar, sucede-se o ladrar dos outros todos). Também há espirros, nem sempre em coro, e os ruídos do assoar para um lenço de papel. Todo este estrépito chega a ser aflitivo e a juntarem-se ao coro da tosse, vem, em pleno Inverno, acelerar vivamente a propagação das constipações e das gripes. E mais uma vez referindo a Gripe porcina, parece que não é muito conveniente ir à missa.

Sermão_11:Missas-não-dou-trocos
Não sou adepta de dar gorjetas a pseudo arrumadores de carros, nem a pedintes de rua, nem mesmo aos meninos que passam com a bolsinha “mealheiro” pelo corredor da igreja. E a razão é sempre a mesma: não sei se estou a “alimentar” necessidades primárias...

E depois temos notícias com este título (in Visão): "Distribuir preservativos não é solução, diz Bento XVI"; com este conteúdo: "Não se pode resolver (o problema da sida) com a distribuição de preservativos", disse o Papa aos jornalistas a bordo do avião da Alitália que o levará até Yaounde, nos Camarões. Acrescentou que, "pelo contrário, a sua utilização agrava o problema". Esta é a primeira vez que Bento XVI fala explicitamente no uso de preservativos. A Igreja Católica, que se afirma na linha da frente do combate à sida, encoraja a abstinência para impedir a propagação da doença". Missas assim, com "opiniões" destas, tenham a santa paciência, mas para mim, não. O sair da igreja que deve ser feito com calma, sem pressa nem atropelos, sem barulho nem tumulto, respeitando os irmãos que também estão a sair, é tarefa difícil de cumprir. Eu não vou à missa com a missa, que é como quem diz eu não simpatizo com ela. A missa é um sacrifício…mesmo*! E exactamente por ser um sacrifício, eu evito-a. Já menos sacrificante (apesar de eu também não o fazer), é aproveitar as novas tecnologias, ligar o PC, conectar-me ao Youtube Vaticano, permanecer deitada na cama a assistir à missa celebrada pelo Papa, directamente de Roma.
E aquela expressão popular de "roupa de Missa" ou "roupa de Domingo" como sinónimo da melhor roupa que se tem, para mim também não se aplica. Deve ser o dia em que menos uso a melhor roupa que tenho. Assim de repente não me recordo de ter algum amigo ou amiga na base de dados que vá regularmente à missa, mesmo que sejam crentes e católicos. Pelos vistos os “contagiados” são mais que muitos. Enfim, eu acho que ir à missa está um bocado em vias de extinção e que alguém devia fazer alguma coisa. Por esse motivo criei o movimento “Vá à missa, mas com protecção” (assim já não vou para o inferno, pois não?), cujos donativos deverão ser depositados ou transferidos para um NIB a anunciar. AMEN.


 
*Carlos Ramalhate says: “A Missa é um Sacrifício., ou melhor dizendo, é O Sacrifício que nos reconcilia com o Pai - o Sacrifício de Cristo na Cruz - tornado novamente presente diante de nós para nosso bem.”

sábado, 22 de agosto de 2009

Olhó anúnnnnciooooooooo

Li hoje em certo jornal local o seguinte anúncio classificado, na secção "RELAX":

“Gata selvagem convida homens e rapazes de bom gosto para passar longos momentos escaldantes e picantes. Espero por ti noite e dia.”

Atenção aos milhares de homens que desejarem “responder” ao anúncio: não se distraiam e não liguem inconscientemente para o gatil da cidade, para a Sociedade Protector dos Animais, ou para a Salsiçor. É mesmo para o número de telemóvel que vem no anúncio, está bem?

Ouvido aqui, ali ou acolá #3

“Eh
cabeça
d’inhame!”

[Entre adolescentes, numa praia.]
O que significa exactamente “cabeça d’inhme”? É o mesmo que “cabeça d'alho chocho”? Expressões deste tipo é que não pecam por nos cansar os ouvidos pela repetição, já que realmente temos um leque bastante diversificado de vegetais na nossa praça para caracterizar cabeças. Se algum dia tiverem a ousadia de me chamar cabeça de qualquer vegetal tenham o cuidado de ser o mais coerentes possíveis: “cabeça d’alface frisada” é o mais apropriado. Pode ser?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Em mais um dia passado em família, mergulhar na piscina, ler, conversar, brincar com a minha sobrinha L., fazer manicure e pedicure à minha sobrinha S., dar umas boas gargalhadas, sacar pêlos com a pinça e ver um filme (entre outras coisas), sem duvida que a principal empreitada foi mesmo trabalhar para o bronze. O sol portou-se como um lindo menino e a tonalidade da minha pele até bate palmas… Sua grandessíssima invejosa!

Se eu podia viver sem o Facebook? Podia, mas não era a mesma coisa!

MST dedicou uma crónica do Jornal Expresso ao tema “Facebook” (disponível aqui). Muito falou mal desta rede social, valha-me Deus. Pois eu sou uma aderente ao Facebook e gostaria de expressar a minha opinião sobre esta crónica.
Motivos apresentados na crónica. Ora bem, o primeiro: interesse profissional. Bom, eu estou actualmente desempregada, despedi-me há cerca de um ano de uma empresa nos Açores para poder realizar uma Pós-graduação em Barcelona, mas depois de uma “avaria técnica”, o avião aterrou em Lisboa. Portanto, de momento sou apenas estudante. Meu caro, nunca se sabe se um dia escrevo “Estou desempregada” no campo "Em que estás a pensar?" e lá está, pode ser que algum dos amigos do meu círculo do facebook, que conhece minimamente o meu CV, comente que viu um anúncio que me escapou nalgum portal de empregos ou meio de comunicação social, ou “a empresa onde trabalho está a recrutar uma pessoa com o teu perfil”. De qualquer modo, e pegando num exemplo que citou, se fosse fotógrafa, com certeza poderia divulgar que faço cobertura de casamentos, baptizados ou o que seja, e quem é que me garante que a partir daqui não poderia obter mais clientes???? Segundo motivo: negócios ou produtos que lhes interessa divulgar. Bem, se tivesse uma loja (por exemplo), e estivesse a decorrer uma promoção do tipo "pague 1 e leve 2", garanto-lhe que aproveitaria para divulgar a campanha no face. Oh se garanto! Assim como já fui eu informada de certa promoção de uma marca por esta via e constitui-me sua cliente por um dia. A terceira: amigos do liceu ou da primária. Claro que sim, que me interessam. Mas alguém por livre e espontânea vontade, sem razão nenhuma, deseja afastar-se dos amigos só porque as circunstâncias da vida o proporcionaram? Ainda recentemente adicionei uma amiga com quem não mantinha contacto pra lá de uns 15 anos (lá está, por circunstâncias normais da vida) e que está a organizar uma almoço de convívio do pessoal do bairro onde habitei. Provavelmente se não nos encontrássemos nesta rede social, eu não seria convidada. Faz alergia reencontrarmos com velhos amigos, faz? Faz mal? Porque não me há-de interessar? Lamento discordar plenamente com a sua frase “Eles que me perdoem, mas a vida não se faz a andar para trás”. Para ser absolutamente honesta, fiquei bastante desiludida com a mesma.
Quanto ao número de amigos, pessoalmente, os que tenho no meu círculo, conheço-os a todos excepto um. Claro, uns mais amigos do que outros, uns mais conhecidos do que amigos, e confesso que quem não é propriamente meu "amigo" é o David Fonseca. Gosto das músicas dele. Porque não tê-lo na minha lista e ficar a par do seu trabalho, ou da sua agenda de concertos? Foi através de um seu post que fui informada de que podia sacar o seu novo single num determinado endereço virtual. Claro que o poderia ter sabido de outra forma, é verdade. Mas o que interessa é que soube por aqui. E já me valeu por isso. Quarto. Os “1234 amigos”. Não os tenho, nem tenho o hábito de convidar ou aceitar pedidos de amizade de pessoas que não conheço. Como já disse só tenho um amigo que de facto não conheço pessoalmente. Mas se tivesse esses 1234, era uma decisão minha! Fosse, como é referido na crónica, pela solidão, pela ilusão de que não se está sozinho, ou para perder horas preciosas da vida amarrada à coisa (seja para arranjar parceiros amorosos ou apenas sexuais, para se exibirem a si mesmos, às suas vidas, às fascinantes personagens que todos se imaginam ou para vasculharem a vida dos outros) a decisão (boa ou má) é de cada um! Cada um sabe da sua vida, cada um vive-a como sabe, pode ou quer. A verdade é que nem toda a gente tem SEMPRE a possibilidade de fazer amigos de outra maneira, de manter os actuais amigos de outra forma ou de ter encontros de outra forma (um simples exemplo são os amigos que vivem a centenas ou milhares de quilómetros de nós).
A exposição pessoal no facebook é também decisão de cada um! O barómetro é o que cada um quer. Porque há-de ser considerado íntimo publicar fotografias de uma viagem que fiz a Paris, ou de ver as de um amigo que foi a Bora-Bora? Que mal tem? Porque não partilhar? Se calhar nunca vou ter a possibilidade de ir a esse paraíso e porque não aumentar a "cultura visual" do local por esta via?
E se um dia for mãe, se me apetecer colocar uma fotografia a mudar a fralda ao bebé, o problema, conta e risco, são meus. Se receber comentários carinhosos são meus! O ego é meu! A ânsia (ou não) de protagonismo é minha! A auto-estima é minha! E cada um sabe de si.
E claro, o face tem aqueles testes estúpidos, é verdade. Já fiz alguns. Mas divirto-me e dou umas boas gargalhadas. E para mim, é isso que interessa. Também já não se pode gastar alguns minutos do dia a fazer testes estúpidos e a rirmo-nos com eles?
Engraçado que, só assim de repente, me recordo de ter tomado conhecimento através desta rede social da crónica do MST, que o nosso querido Raul Solnado faleceu, que já há sessenta e tal casos de gripe A nos Açores, que o meu amigo X faz anos daqui a uns dias, que vai haver um concerto que até me interessa, que a minha colega de faculdade casou, que um amigo meu vai dar uma palestra, que um vídeo do Youtube que desconhecia me agrada. Então??? Isto tudo não interessa também?
Facebook ou Messenger, a verdade é que mantenho contacto com muitos amigos (uns fisicamente mais longe do que outros) por estas vias (lá está, nem sempre tenho a possibilidade ou a disponibilidade de estar ao lado deles, em carne e osso), me divirto, marco encontros sem gastar um cêntimo que seja do saldo do meu telemóvel, mas pelos vistos isto não interessa nada, não é?
Realmente a vida é o que! E seja o que for o facebook, estou lá porque simplesmente me apetece, porque é uma companhia, uma fonte de informação, um meio de comunicação, um passatempo e uma forma de diversão, que também me faz viver!

Se eu podia viver sem o Facebook? Podia, mas não era a mesma coisa!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Ora bem, no seguimento do post anterior e continuando:
"- Estas estrelas escondem muitas coisas. Uma esconde o antídoto que procuras. Só tens uma tentativa para escolher. - Mas como? Como é que eu posso escolher só uma estrela? Elas são tantas… - Apesar de agora não entenderes assim, todos os enigmas têm um fim. Procura na tua mente o que conheces e terás a resposta às tuas preces. - Espera, padrões. Padrões? As estrelas fazem sempre padrões. Ali está o Unicórnio… e a Coroa… Ah, o Sagitário! Ali está ele! Então é o sagitário?! O que é que isso quer dizer? Bem, o sagitário é um orientador, podemos guiar-nos pela direcção em que a seta aponta como quando fomos para o deserto confuso. (…) - E agora a seta dele aponta para o quê? Não aponta para nada! - Tenta outra vez. - Talvez tenhas razão. Mas o Sagitário está a apontar para aquela estrela… o que significa que não é do Sagitário que andamos à procura! - Aquela é uma estrela pequenina e isolada que parece perdida no céu. É insignificante! – Não! Ela parece perdida, mas isso não faz com que seja insignificante (…) todas as estrelas estão ali por uma razão. Não precisam de ser enquadrar com as outras para serem importantes. Só precisam de ser elas mesmas! E aquela estrela é a que eu preciso! (…) Ah, o antídoto! - Foi a única estrela que estava sozinha que fez toda a diferença. Tu sentes isso no teu coração. Mas… está na altura de veres isso em ti mesma! - O que é que está a acontecer? (…) - As minha asas. (…) - Uau olha só para tuas asas… Mariposa, são lin-das! (...) serás adorada por todas as fadas da terra dos sorrisos. (…) vais sentir que pertences aqui (…) Palpita-me que há muita coisa que precise de saber (…) - É uma longa história, mas começa com a coragem da Mariposa (…) - Em agradecimento pela vossa grande coragem, ofereço-vos estes presentes (…) - E a partir desse dia, a Mariposa seguiu os seus sonhos e viajou pelo mundo. O fim…”.
Minha gente, muito pontapé levei eu durante a noite. Credo! Falam, falam (que se fartam) do Ronaldo, mas se dormissem uma noite ao lado da minha sobrinha os senhores do Real Madrid iriam querer contratá-la para a próxima época. É que se até a dormir finta qualquer uma mais atenta e remata directamente à baliza, imagine-se com os olhos abertos… Parece que tenho uma sobrinha Ronaldinha, ou então é a minha cama que em sonos mais lhe parece um relvado...

Entretanto, estive a ler-lhe o postPromoção: “não pague nenhum e leve 2!”. Perguntei-lhe se tinha gostado. Ela responde que não e eu, “Nãããoooo?”. E ela: “Não gostei, A-DO-REI! Aliás, não adorei, A-MEI!”. Esta menina realmente surpreende-me! E ao deslizar a página, deu de caras com a imagem do postRapazes nus a cantar”. Esboçou um risinho malandreco. E eu expliquei-lhe que era um espectáculo que tencionava ir ver de meninos a cantarem e a dançarem, só que nus. E ela “qual é o interesse disso?”. Depois, só um bocadinho depois, diz-me “quero ir ver contigo”. De chorar a rir. E eu lá lhe tentei explicar que não é um musical para a idade dela, que há-de ter outras oportunidades quando for mais crescidinha… Será que ela desistiu da ideia?
(Ah e ainda bem que ela não me reparou no post sobre a pilita de ouro…)

P.S. Guess what? Enquanto escrevo este post, ela está de novo a ver o “Barbie Mariposa e as suas amigas fadas-borboletas”.

Ando a ouvir: Não sou muito de festas (…) tenho petisco de escázito escrito na testa? (…) olha para o céu o que é que vês? - A minha vida a andar para trás (…) às vezes também me sinto perdida (…) não tenho absolutamente nada para vestir (…) já alguma vez se sentiram assim, a mais? (…) vou ficar linda com este (…) roubamos o eu que queremos ser? (…) o pântano cheirava a chulé (…) (…) acho que foi envenenada pelo íligo” (…) ela adora que arranjes o cabelo (…) o príncipe Carlos está a agarrar-se a contos de fada (…) temos de encontrar o antídoto! (…) há coisas que nos fazem respirar debaixo de água e nos fazem sorrisos fofos (…) Carlos, os escázitos? Eu vou à procura do presunçoso...

Não percam os próximos episódios…brevemente!
Pânico, pânico mesmo foi ter um dia ficado fechada no elevador do prédio onde morava a minha mana do andar de cima, eu com cão dela (com reputação de irrequieto incurável e de tarado), quando descia para ir para o aeroporto apanhar um avião...
Ok. Ok. Nada de pânico. Foi só um susto pequenino. 25 minutos presas no interior do elevador, pouco antes das dez horas da noite. Eu e a minha sobrinha com 8 anos. Tadinha. Tão pequerrucha e já a ter de enfrentar desventuras destas. E lá dentro resmunga e resmunga. E está calor. E está escuro. “Oh, já vou a ficar com sono para ver o DVD”, lamenta ela. Não há rede de telemóvel! O que vale é que podemos realizar uma chamada directa para a linha assistência aos elevadores, via intercomunicador. Modernices (das boas). Após o pedido SOS, foi só esperar...
São quase onze da noite. Eu com o portátil ao colo, no sofá. A minha hóspede aqui ao lado a ver “Barbie Mariposa e as suas amigas fadas-borboletas”. Compenetradíssima. Pergunto-lhe se quer um rebuçado, ela nem responde. Aliás, quando raramente fala é para comentar as cenas do filme (como se eu estivesse absolutamente atenta) “ai, agora assustei-me”, “como é que eles não se alimentam dela?”, “eu queria ver se todos acordassem, como ia ser…”, ou alguma falha técnica no filme “as pessoas riscam os cds.” E eu “pois, temos de ir reclamar”. E ela: “Já temos de ir fazer duas reclamações amanhã: uma à empresa do condomínio; outra ao clube de vídeo, mas não é para falar com as máquina*, é mesmo com algum senhor”.
Moral da história do filme: no final a Barbie Mariposa descobre que a mais bela coisa que tu podes fazer é seres tu próprio. Vi um bocadinho mais atenta a parte final e é muito bonita. Ora bem, um filme de animação infantil que recomendo (a qualquer faixa etária), pela intemporalidade que carrega.
Cinco para a meia-noite: o filme acabou. E ela quer vê-lo de novo. Agora!
Três para a meia-noite: afinal, está entretida nas diversões que vêm no DVD, a escolher vestidos de baile para as fadas.
Meia-noite e picos: decide começar a rever o filme. A estas horas já devia estar a dormir, não acham??? (terá sido do susto do elevador…?)
Meia-noite e vinte e dois minutos: já dorme.

*o vídeo clube é self-service

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Constatação e consequências: cena 2

Sabes que estás verdadeiramente enamorada pelo teu blogue quando te apercebes que ultimamente, quando te encontras com a tua mãe, ela não perde muito tempo em perguntar: “Então, já blogaste tudo?”.

Isto é o que se chama ter uma mãe fashion, deveras actualizada sobre as tendências virtuais da filha!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Já estas Krokodil são bem giraças. Nada a ver com as CROCS-dilas, sobre as quais postei há alguns dias aqui.


E a pilita de ouro de hoje vai para…

Tan ran tan tanas campanhas de comunicação da Salsiçor! Salsiçor- Salsisharia dos Açores, “A Super Qualidade”.

Há uns tempos era:





Fundo verdinho florescente para chamar a atenção dos automobilistas ou peões mais distraídos. A gaja supostamente picante está lá. Oh somos todos uns marotos, os que gostamos de cenas picantes. E toda a gente sabe que as melhores cenas picantes são as da Salsiçor, claro está. Digam todos comigo em coro: WWWWWOOOOOWWWWW! Não é por nada, mas as linguiças mais parecem um cagalhão (desculpem o termo) fresquinho, fresquinho. Mas eis que o picante também está lá, impregnado sobre a linguiça. E, pelos vistos, é isto que interessa comunicar…

Agora andam por aí uns outdoors com esta imagem:

Que apetecível (cof, cof). E o copy só me faz lembrar o da publicidade do Quitoso (lembram-se?): “Piolhos? Lêndeas? Quitoso elimina-os totalmente. Quitoso, loção e champô. Quitoso” (se bem que, ainda assim, este supera a da Salsiçor). Mas pronto, seja torrasco, queimasco ou cruasco, o que interessa é que basta que a matéria-prima seja da Salsiçor, para ter outro sabor (diz a marca).

E a peça da nova espetada com salsicha tem este destino:


Ai se me metem um flyer destes na antena da minha viatura móvel…ai ai ai…
Mas pronto! Inovaram, é verdade. Em vez de ser no pára-brisas, agora o último grito da moda são as antenas, que até servem de espeto para enfiar os pedaços de alimentos (antenasco?). Mas porque não no tubo de escape? Assim íamos aquecendo a “grelha” pelo caminho de tal modo que quando chegássemos a casa, a espetada de salsicha “tubo escapada” já estaria pronta para ser consumida! Torrasco, queimasco, cruasco ou tubasco, desde que os produtos sejam Salsiçor, terá outro sabor, não é verdade?

E os spots de rádio desta insígnia?- perguntam vocês. E eu digo-vos que também não perdem muito em os ouvirem (talvez menos mauzinhos do que as imagens, vá lá vá). Podem ouvir o do "torrasco, queimasco ou cruasco?" aqui (antenasco?), mas deixo-vos o copy porque o senhor da voz diz no final do spot para irmos treinando e como eu sou, além de obediente, muito generosa, resolvi escutá-lo algumas 15 vezes e escrevê-lo aqui para vos ajudar na tarefa:

“Olá amigos! Agora que o calor chegou apetece-vos churrasco, não é? Ahra, pois é! É nesta altura que surgem muito os artistas da grelha. Uns têm a habilidade de fazer um fantástico torrasco; outros são peritos em queimasco; e ainda há o-os que se orgulham do seu cruasco. Ahre. Mas aqui o Frederico vai contar-vos o seguinte: seja lá como for, um churrasco para ficar super saboroso tem que ser com produtos Salsiçor. Repitam comigo: Salsiçor. Vai, vai, Sal-si-çor. Isso! Vão treinando que eu já volto."

Então eu já treinei, está bem? Mas o senhor Frederico não precisa de voltar, está bem?

Das campanhas de comunicação que tenho observado nos últimos tempos, das que considero mais pirosas, destaco estas. Não sei de onde é que alguns retiram a ideia de que as campanhas como estas possam ser sexys, agradáveis, apetecíveis ou meramente aceitáveis. Até me parece um bocado pecaminoso colocar imagens como estas (tão bárbaras e com tão mau gosto) num blogue requintado como o meu, mas precisava de ilustrar a minha opinião sobre o que considero algo a puxar para o pavoroso.
Há uns tempos, o Açoriano Oriental (o mais antigo jornal diário de Portugal) noticiava "A Salsiçor tem uma máquina trituradora de fazer salsichas". Pois eu acho que ela vem mesmo a calhar para triturar a maioria das campanhas que por aqui andam...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Rapazes nus a cantar

A não perder!

Dizem que é uma comédia musical que celebra o esplendor da nudez masculina! Pago para ver!

Do pioriu

antedimentos que me deixam realmente irritada... Como este: dirijo-me à caixa central de um hipermercado local para carregar 2 facturas no cartão cliente da "casa". Enquanto estou à espera que caríssima senhora funcionária 1 efectue a operação, diz em alto e bom som para uma funcionária 2, que estava junto a uma caixa (até me desviei para não "cortar" a comunicação e preservar os meus tímpanos): "dá-me aquela factura pra mim assinar!". Péssimo! Para que é que servem os telefones internos, hein? E o português, onde anda? Depois, a funcionária 2 vem para o meu lado (portanto, para o lado do balcão destinado aos clientes) e começa a tagarelar com a caríssima senhora funcionária 1: "ah, já falaste com a "funcionária 3"? Eu já falei. O filho ainda está internado, mas já conseguiu fazer chichi. Comigo também foi assim..", blá blá. Mas o que vem a ser isto? Agora o serviço ao cliente também inclui termos de ouvir o que se passa na vida destas funcionárias, ali à descarada? Para encerrar este episódio do pioriu, a funcionária 1 diz-me: "agora tu assinas aqui...". TU? TU? Mas o que vem a ser isto? Esta senhora é daquelas que me recordo de ver desde que frequento aquela superfície comercial, deve trabalhar lá desde que o espaço abriu. Então, tanto anos de experiência de atendimento ao cliente e ainda não sabe como é que se deve prestar o serviço? Valha-me Deus! Já se dava uma formaçãzinha aos funcionários deste hiper, já, já, com aulinhas de português e de educação e boas maneiras, incluídas. E a empresa já fazia uns estudos de cliente mistério, já, já, já!

Resultado: a minha real gana é não pôr mais os pés ali, mas é praticamente impossível.
Eu juro que se tiver mais algum episódio deste tipo, peço o livro de reclamações!

domingo, 16 de agosto de 2009

Teste “O meu quarto”

Recebi este teste por e-mail. Para o psicólogo Samuel Gosling, o teste revela traços da personalidade, pela forma de arrumação de um quarto. Para quem estiver interessado em realizá-lo, clique aqui. Assim como assim, hoje é Domingo e mesmo sendo Verão, não há assim tanto, tanto, tanto que fazer… Devem iniciá-lo, clicando sobre o quadro pendurado na parede e depois seguir as instruções.

O meu resultado foi: Consciente. Organização parece ser seu lema de vida. Segundo o psicólogo americano Samuel Gosling, este costuma ser o perfil de quem é muito racional e vive em constante duelo entre suas emoções e sua razão. O importante é saber dosar as duas coisas para que essa 'assepsia' não signifique um problema em sua vida.

Ora bem, para ser perfeitamente honesta eu considero-me extremamente organizadinha e arrumadinha no quarto, mas na vida em geral tendo mais para ser muito emotiva, mais, muito mais que racional! Para mim, o verdadeiro duelo é deixar de ser tão emotiva e conseguir ser mais racional...

Um dia como se quer

Muitas horas na praia. Muito sol. Muitos mergulhos no mar. Alguma leitura. After beach: esplanada. Panachê, tremoços e lapas.

Praia de Água D'Alto (a minha preferida)

sábado, 15 de agosto de 2009

Contraste de pantones numa praia

Praia dos Mosteiros

Promoção: “não pague nenhum e leve 2!”

A Miss R*, amiga dos animais (dos outros) como só ela, vem por meio desta coisinha mundialmente famosa que é o “No Baloiço…Em Saltos Altos” (cof, cof), realizar a sua boa acção do dia. Quem quer adoptar cachorrinhos?
Residem actualmente numa propriedade zoológica próxima (ou não) de si, juntamente com mais 4 da espécie canina, 1 tartaruga, 4 coelhos, um número abundante de peixes, e por vezes, ainda que temporariamente, um cavalo ou uma ovelha.
Nasceram nessa mesma propriedade no dia 14 de Julho parte durante a manhã; parte durante a tarde; signo: Caranguejos; filhos de Lucas e Manchinha (só têm nome próprio, modernices!). O Lucas, o “Don Juan” da zona e um corisquinho de 1ª, queria fazer amor com a Manchinha. Ela rosnava-lhe e ladrava-lhe que não acreditava em sexo antes do casamento. Mas o Lucas não desistiu. Persistência é com ele. Tanto ganiu e ganiu de roda da sua amada que certo dia, a mente antiquada da Manchinha voltou a dizer que não, mas o seu corpo disse que sim. E não resistiu: foi timba-timba com o primeiro pretendente que lhe apareceu na vida! Não se protegeram, a Manchinha ficou prenha do Lucas (que decididamente não tem maturidade para ser pai), e deu à luz 9 lindos cachorrinhos, actualmente com olhos azuis (todos!), de raça raríssima! Mas tão rara que por mais que tente descrevê-la, provavelmente ninguém a irá reconhecer.

Manchinha, a fresca Lucas, o Don Juan canino


Cachorrrinhos, os docinhos

Como podem facilmente deduzir (através da descrição da distinta propriedade), têm desde nascença facilidade de relacionamento interpessoal com outro tipo de animais. Mais informo que a herdade é gerida por dois adultos (os anfitriões), ambos com largos anos de experiência profissional na vida animal, pelo que os cachorrinhos não poderiam ter nascido em melhor berço e vivido até então em melhores mãos. Mas concordemos que alimentar mais 9 boquinhas, numa época de crise como esta, é complicado. E porque ainda não são cobrados os ingressos de visitantes à propriedade zoológica, com o intuito de angariar fundos para alimentar mais boquinhas, venho então de boa vontade e por este gratuito meio (qual Expresso, qual quê?) apelar ao vosso coraçãozinho de manteiga para que se tornam os pais adoptivos destes docinhos, sem pulgas nem carraças (garantiram-me!).

A fantástica promoção*, sem cartões, talões ou outras complicações, designada por “não pague nenhum e leve 2!” abrange também a promoçãozinha “não pague nenhum e leve 1!”, prevista pela alínea c) do artigo 3. do Regulamento da Campanha. À escolha do freguês, digamos assim! De momento, do catálogo disponível restam apenas 4 cachorrinhos. Portanto, despachem-se e façam a vossa reserva através do e-mail: nobaloicoemsaltosaltos@gmail.com
Despachem-se, mesmo! É que já ouvi a filha da anfitriã da propriedade (com 8 aninhos), dizer que os quer vender porque tem muito pouco dinheiro!

Depois, no acto da adopção, apenas têm que prometer que os vão tratar como verdadeiros príncipes/princesas. A minuta (para irem treinando) é: “Eu____ (nome do pai/mãe adoptivos), prometo cuidar do(s)/da(s) _____ (nome do(s) cão(cães)/da(s)cadela(s)): alimentá-los(as), dar-lhes banho, levá-los(as) ao veterinário sempre que necessário, mimá-los(as) e comemorar cada seu aniversário com um banquete (com pompa e circunstância) de carninha sem ossos". Isto enquanto fazem umas festinhas nos recém-adoptados ao vosso colinho.

On behalf of the anfitriões, muito obrigada!

*Promoção limitada ao stock existente e somente válida para estes cachorrinhos. Não acumulável com outras promoções, descontos ou outros "uão-uãos" em saldo. Transporte por conta dos pais adoptivos.

Cães de 1ª a preço zero. Sabe bem não pagar nada!