quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Eu já expressei neste estaminé que não gosto de política e não percebo, vá, patavina. Mas há coisas que me transcedem. Creio que o Cavaco Silva esteja a endoidecer, ou dado a atrapalhações de incompetência. Foi lamentável a declaração de ontem, assim como o foi quando afirmou que só falava quando lhe apetecia. E mais: não há direito a perguntas por parte dos jornalistas. Ninguém percebeu se houve ou não escutas. Resultado: tanto segredinho, tanta poeira no ar e com as declarações de ontem, em horário nobre, o país ficou literalmente na mesma! E assim fica lançado o braço-de-ferro entre Belém e São Bento e começa o ping-pong. Mas que bonitinho. Não há aço! Era obrigar o Cavaquinho a ficar sentadinho, submetido simultaneamente ao teste do polígrafo de detector de mentiras, a responder a um batalhão de jornalistas!



Miss R* odeia imobiliárias. O-d-e-i-a!

Tenho tanto que me queixar das imobiliárias. Tanto...
Vários episódios:
1. Numa 1ª visita ao imóvel, sem qualquer compromisso de parte a parte (apenas para dar a conhecer “o imóvel tal”, para quiçá depois fazer um contrato), os comerciais-visitantes apareceram descaradamente no local com duas placas habituais do tipo “Esta Imobiliária Vende…” para pronta-colocação no “tal”! --- Fiquei logo com vontade de os mandar à fava! (e mandei-os mesmo).
2. Essa mesma imobiliária depois de ter visto o imóvel, só me dava uma opinião sobre o seu valor no acto da celebração do contrato!--- Esperteza saloia. Mais uma razão para terem ficado a ver navios!
3. Um agente imobiliário sacou o meu telemóvel exposto numa janela de um imóvel e ligou-me, omitiu que era angariador imobiliário (ou fingiu que não era), sacou-me todas as informações e já depois de as fornecer disse-me "O meu nome é tal, sou comercial na Imobiliária dita-cuja e responsável pela zona onde tem o seu apartamento. Ainda na semana passada vendi um apartamento muito próximo do seu… Quando podemos marcar uma reunião?”--- Bem podia desde o início da conversa ter-se apresentado, hã?! Assim escusava de ter gasto o meu latim.
4. Mesmo depois de ter rejeitado o envolvimento de uma Imobiliária na venda de um imóvel, o comercial da dita-cuja do ponto anterior deixou passar algum tempo e mais tarde depois começou novamente o "ataque", enviando mensagens escritas do estilo: “Dona Y, gostaria de saber se já está disponível para receber imobiliárias e se posso marcar angariação para o dia 28 ou 29 de mês Z?” --- Mas que chatos! Que insistência, poxa! Yah, é que a lista de espera para visitar o ilustre imóvel já deve dar volta ao quarteirão…!!!
5. Uma vez disseram-me “Por mim é-me indiferente vender a sua casa, ou outra. Os clientes não vão ficar na rua!” --- Esta foi das melhores que já ouvi!!
6. “Eu estou a fazer a minha parte. Ajude-me. Vá lá... pense bem!” --- Parece que temos que contratar o serviço 112…!
7. Pouco ou nada te conhecem e dizem “Eu estou a ser sua amiga. Nem devia estar a dizer-lhe isto… É o conselho que lhe dou honestamente…e como amiga!” ---- Ai querida amigaaaaa!!!
8. Te dizem mais do mesmo. E mesmo do mais. E mais do mesmo. E sempre a mesma coisa. Sabe, o mercado não está bom, a casa precisa de obras, se não vender por este valor agora a este cliente, nunca mais o vai vender. --- Hello?!?!? Têm o repeat no on???
9. Este episódio, hoje, foi demais! Tenho um imóvel à venda em três imobiliárias (sem exclusividade, portanto) e o meu contacto móvel escarrapachado nas janelas. Não é que me liga um senhor interessado e me comenta que antes de me contactar, ligou para uma das imobiliárias e enfim, imaginemos que estou a pedir pelo imóvel X mil euros. A imobiliária em causa deu-lhe o valor de X + 45 mil euros. Uns minutos mais tarde liga ao potencial cliente e confessa que se enganou e dá o valor de X-20 mil euros. Bahhh! Mais tarde ainda, volta a contactar o senhor e afinal diz que o valor é de X-10 mil euros. Estamos a brincar ou quê??? Erra por três vezes e, pior, pelos vistos nem repara nisso e não dá o valor correcto de X mil euros! Não me lixem! E mais: encaminharam o senhor para ir ver outra casa na zona. Estou furiosa, e ainda assim indecisa sobre qual a medalha que lhes hei-de atribuir: incompetência, vigarice ou terrorista atrasada mental?!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Bem, hoje entrei na Stardivarius da Rua Augusta e dei de caras com uma escuridão terrível na loja. Quase que dá para brincar lá ao quarto escuro. Qual é a ideia deste novo conceito de loja? Vá, não vá, para a próxima visita convém ir apetrechada com uma lanterna. Se eu comprei alguma coisa? Mas como? Mal se vêem os trapinhos...

Ouvido aqui, ali ou acolá #6


"Um Biquini quer-se

curto,

excitante

e que cubra só as partes

realmente importantes".

domingo, 27 de setembro de 2009

Parabéns, Xutos & Pontapés!

Ontem consolei-me no concerto dos 30 anos dos Xutos & Pontapés. Numa palavra: FANTÁSTICO!
Deixo aqui um cheirinho do concerto com Camané a cantar "Homem do leme".



sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Um assunto mais que batido

Estava hoje eu na praia (sim, o Verão pelos vistos só ficou riscado no calendário) quando recebi a seguinte mensagem da DGS (Direcção Geral de Saúde): “Com sintomas de gripe fique em casa e ligue 808 24 24 24 ou contacte o seu medico. Reforce as medidas de higiene. Evite contagiar outros. Consulte www.dgs.pt". Ora bem, em primeiro lugar não percebo como é que a DGS tem o meu contacto… Em segundo lugar, eu sei que é um assunto muito importante e grave, mas sinceramente acho que já sou bombardeada o suficiente (é na rua, é nos jornais, é na TV, nos sites etc, etc, etc), para saber essa mensagem de cor e salteado. Não podem alertar antes para outras doenças, já agora? Assim espalhava-se o pânico por outras aldeias… No entanto, obrigada na mesma.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Man Vs Women

Vale a pena ver este vídeo... Muito bom!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A tortura saca-pêlos

Nós gajas, corajosas como somos só nós, sujeitamo-nos regularmente a verdadeiras sessões de tortura, a que alguém apelidou de depilação. Perde-se tempo, gasta-se euros e não se obtém prazer. Seja com cera quente ou fria, máquinas, gilete (ui esta técnica é a mais baratinha, a menos dolorosa, mas para sangrar é o número 1 do TOP e corre-se o risco dos próximos seres pelosos transformarem-se em arame farpado!) e mais recentemente com laser. Ora, será que não podia existir uma vacina anti-pêlos que atingisse pêlos supérfluos dos seres do sexo feminino, estrategicamente localizados em pernas, axilas e virilhas? E apenas imploro estes, só para não ser muito exigente. Óbvio que excluo os cabelos, as pestanas e as sobrancelhas. Ou melhor, em vez de vacina, e já que a Gripe está tão em voga, em vez da gripe porcina, será que não poderia aparecer por aí uma Gripe Depilatória? Seria pedir muito contrariar periodicamente a participação das gajas neste tipo de ritual? É que também os gajos iriam apreciar os bonitos resultados deste vírus!
Poderia ser baptizado por Vírus 0PeZdPSdG (Zero Pêlos em Zonas de Pêlos Supérfluos de Gajas).

Vou ali permanecer sentadinha à espera, não vá eu piorar das varizes…



segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Let's face it: chegou o Outono

É melhor ir recolher a roupa antes que chova... 

E assim me despeço do Verão e saúdo o Outono. 


  Recadinho ao Sr. Outono:
Não sejas mau para mim. Uô ô ô, uô ô ô…
Eu te quero a ti (Verão!).
Uô ô ô, uô ô ô…

Um Verão assim...

A imagem da campanha "Um Verão assim não se repete" da tmn foi esta:



Ora bem, hoje dedico esta amona à tmn:

Imagem de fundo sacada da net. Montagem e produção by Miss R*

Entenderam-me? Uma gaja passa o Verão a ser iludida pela campanha da tmn que o Reynaldo Gianecchini vai aparecer na praia e dele nem rasto! Mas em que praia o jeitoso andou? Estive a contar e durante estes três últimos meses fui a 12 praias distintas, em horários diferentes, tentei lá estar o maior período de tempo possível (eu, que adoro estar na praia e só eu sei o que me custa sair de lá). E mais. Levei sempre para a praia a minha toalha mais gira para embelezar a “Rodinha Gianecchini”, tive o descuido propositado de deixar mergulhar o meu bichinho móvel na areia com a esperança que o “Limpinho Gianecchini” aparecesse e, ainda (sim, ainda), estive o máximo tempo possível com os phones nas orelhas a ouvir música para que o “Gianecchini Phones” olhasse para a única coisa que realmente lhe chamasse a atenção por mim… e pra quê? Do Gianecchini nem sinal de vida…
E pois bem, hoje é dia 21 de Setembro. Acabou o Verão. Fim das esperanças. Isto é que se chama de publicidade gostosamente enganosa. É o que é.
Querem que vos relembre mais um bocadinho sobre a campanha publicitária? Pronto, está bem.


Rodinha Gianecchini



Gianecchini Limpinho



Gianecchini Phones

É ou não uma publicidade gostosamente enganosa? Até porque estivémos nos meses quentes, aqueles meses do sangue a ferver, do sangue na guelra e esta campanha publicitária foi como que um balde de água fria nos ânimos do ”esperar para ver”. Isto não viola uma lei qualquer??? Chamem as mais altas autoridades que esta campanha é gostosamente enganosa!


domingo, 20 de setembro de 2009

Criatividade de mãos dadas com o papel higiénico

Desengane-se quem pense que os padrões do papel higiénico se resumem a coloridos lisos, florezinhas, bolinhas e tal.
Pois bem, para quem tem o hábito de ler no WC, eis dois padrões de rolos que dispensam o jornalzinho, o livro ou a revista.


Neste aparecem impressos clássicos da literatura mundial, com excertos de poesia, teatro, literatura clássica,  e para os mais religiosos, textos da Bíblia. Ora bem, isto é o que se chama limpar as partes com obra, incentivando, claro está, a leitura.





Com texto, mas colorido e com imagens é o rolo com Banda Desenhada. Em cada utilização, mais um bocadinho de leitura. Se a história aos quadradinhos cativar, ai ai que o rolo se gasta num instante…





Para limpar as partes em cerimónias de casamento, temos este modelo. Vem com frases, poesias, piadas, agradecimentos, entre outros. Partes dos convidados bem tratadinhas, hein? Que original.





Este é o papel higiénico amigo do ambiente. Contabiliza a quantidade de árvores que foram destruídas para produzí-lo. Cada bocadinho do papel tem a fracção de árvores desenhada. A intenção é que tal diminua o desperdício de papel. Bom, mas que se limpe as partes o qb.







Não se preocupem. Não magoa nada. Trust me.





Que chique!

Para ajudar a passar o tempo, aconselho-vos este:





Ou, ainda, este (o papel higiénico Sudoku):







Limpar as partes dá-te música. Lá, lá, lá!

É sempre bom também desejar às partes um “Happy Birthday” (sim, elas também merecem).





Vamos lá a medir quantos cms usamos por sessão no WC. Vamos lá, tudo bem contadinho. Que fofo!



O papel higiénico da Tropa. Ideal para quem goste da Tropa ou tenha saudades deste tempo.





Para a época natalícias. Oh, Oh, Oh!









Este papel love as tuas partes. So sweet!






 Papel higiénico língua. Que maroto!





Ops, afinal, há um papel higiénico ainda mais maroto:




sábado, 19 de setembro de 2009

Papel de parede para WC

Sendo eu assim um bocadinho Pinkaholic (assumida), acho este papel de parede simplesmente giríssimo, fofinho e querido. Se punha num WC da minha casa? Claro que simmmmmm! Mas numa das paredes, apenas. Até esfregava as mãos de contente.




Imagens retiradas daqui.

Ambiente

Eu até sou amiga do ambiente. Reciclo o mais que posso, não tenho um recipiente de resíduos catita, com as divisões por cores, mas uso os sacos de tela do Pingo Doce para o efeito. Tento não exceder os consumos normais de electricidade, água e essas coisas, ando muito a pé, tenho uma Sigg Bottle e tudo. E sou uma sortuda em ter um vidrão a menos de um minuto de distância a pé de casa e um ecoponto para depositar embalagens e papel/cartão a uns três minutos, também by foot. Portanto, tarefa bastante facilitada. Mas o que me irrita profundamente é chegar a este ecoponto e não haver espacinho para nem mais uma amostra de champô ou para um mísero papelinho. E claro, já há uma montanha de resíduos no chão à volta do ecoponto. Isto desmotiva, os locais tornam-se sujíssimos e com péssimo aspecto. Sim, eu sei que também é falta de civismo as pessoas em depositarem ali os resíduos quando os contentores estão a abarrotar, mas esta situação ocorre o número de vezes suficiente para achar que já era altura para os responsáveis tomarem medidas para o melhoramento do sistema de recolha, ou para a criação de mais zonas com Ecopontos. Que tal?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Melgas do Telemarketing

São assim um bocado melgas. Uma pessoa até desconfia quando do outro lado está a ligar alguém para fazer telemarketing. Número privado! Irrita-me ligarem-me de números anónimos. E agora? Atendo? Não atendo? Penso que realmente pode ser algo importante e lá atendo a chamada… Pronto, mal se ouvem as primeiras palavrinhas, chega o Sr. arrependimento! Geralmente ou é de algum banco, ou de alguma operadora de telemóveis, ou da TV Cabo ou concorrentes! Um dos contactos mais melgas e persistentes que recebi até hoje foi de um banco, do qual por acaso sou cliente. Tinham-me enviado há uns dias uma carta para casa com um cartão que nunca pedi, com crédito previamente aprovado de um determinado valor, que também nunca solicitei. Digo que não estou interessada e a gaja do outro lado, começa “mas leu as vantagens?”, “é que não há custos de manutenção durante x tempo”. Eu acho que falo português. E volto a dizer que não estou interessada e do outro lado bla bla e bla bla. Posto isto, repito novamente o meu desinteresse pelo cartão. Respondi como se estivesse em plena sala de um tribunal, com a mãozinha em cima da Bíblia. A isto chama-se verdade, sinceridade, frontalidade, honestidade. Eu podia ter optado pela a mentira piedosa do “Ainda não li a vossa correspondência”, ou “Vou analisar e pensar. Contacte-me daqui a uns dias” ou outra minmamente razoável. Mas iria estar adiar o inadiável e ter que  sujeitar-me novamente a receber brevemente outro telefonema (anónimo, claro). Eu até me considero uma pessoa paciente, entendo que a senhora está a fazer o seu trabalho, mas já tinha manifestado a minha decisão umas tantas vezes, e chego a um ponto em que me sinto completamente incomodada e saturada com todo aquele assédio comercial. Há pessoas que pelos vistos não sabem (ou teimosamente não querem) lidar com a verdade. E o que fazer depois de já ter sido directa e sincera? Só dá vontade de dizer “Olhe, estou com pouca rede” ou “Olhe, estou a ficar sem bateria…” E num gesto aparentemente involuntário, o meu dedo polegar direito clicava no “desligar”. Pufff… Claro que do outro lado ela nunca iria pensar que lhe desliguei o telemóvel na cara. Afinal sou uma adulta civilizada e os adultos não fazem coisas destas! Não seria um comportamento bonito, pois não seria. Mas passa-me algumas vezes pela cabeça. Oh se passa!
Hoje recebi mais um contacto, desta vez da PT (com o intuito de captarem mais clientes da Meo). E a colecção deste tipo de contacto já tem quatro cromos repetidos. Foi o 4º contacto que recebi num curto espaço de tempo para o mesmo fim. Não sei por que cargas de água o meu contacto de telemóvel está associado ao nome da minha mãe. Já lhes expliquei isto num total de 4 vezes. Qu-a-tro. E mais, sugeri que a contactassem, via telefone fixe, já que é sua cliente da rede fixa. Não há pachorra! De tanto contacto, já tenho a conversa piloto automático na ponta da língua. Mas não existe o campo “Observações” no programa dos Call Centers?

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Nova geração de sunglasses

Óculos de sol com design diferente:

Estes são de Martin Margiela. Acho meio estranho. A lente é inteira, não contendo as duas lentes separadas, como estamos habituados.
E a prova que durante o período os meus sentimentos estão mesmo à flor da pele é uma frase injusta, hoje, ter tido a capacidade de me fazer sairem lágrimas dos olhos. E por outro motivo um bocado mais importante, ontem também... Please! Eu disse que precisava de mimos, não de pedras. Aproveitem. Ainda faltam três dias. Mas, por favor, agora dêem-me 30 minutinhos de folga para cortar o cabelo e não fazer "figuras tristes" neste local. 
Tag: Clube "Cadelinhas abatidas até aos ossinhos"

Viva mais a sua cama

Cama grandeeee comprada, entregue na morada, sem defeitos, montada quase sozinha, colchão fofinho, sono enorme e espaço de sobra para rebolar. Até parece publicidade do IKEA: “Viva mais a sua casa”. Aliás, adaptando: “Viva mais a sua cama”.
Miss R* gosta.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

TPM

Às vezes nem eu me suporto nestes dias! É que não há quem aguente e MEREÇA (essa é que é essa) estes diazinhos que oscilam entre o mau e o péssimo humor. Entre a murchice e a lamechice (sei lá se esta palavras existem). A irritação pela mínima coisinha. A ansiedade por tudo e por nada. A hiper sensibilidade face a qualquer palavra, gesto, atitude ou comportamento. A falta de forças para ir ao ginásio. A pouca pachorra para “grandes conversas”. A gula e o estômago que vira estômago de avestruz compulsivo para comer tudo o que é altamente gorduroso (chocolates no Top). O inchaço em várias zonas do corpo (ai que os trapos do guarda-roupa não me assentam e me apertam, pairam no ar pensamentos “tou gorda” e  acções que nem ouso realizar como ir a uma loja experimentar roupa. E porquê? Porque ou entra o tamanho habitual - mas com muito custo - ou só cabe o número acima; e o resultado é sair da loja com mais um sentimento nefasto para juntar à colecção). A lágrima que cai depois de rir (ou vice-versa). O choro que pode ocorrer, assim de repente, e sem mais nem menos. As olheiras que vão daqui até à China. O frio, aiiiii o frio que me dá nestes dias, os arrepios de frio ou (menos frequentemente) os picos de “calores” que vêm sem pré-aviso e aparecem não sei de onde … Isto é em tão pouco tempo uma montanha russa de sentimentos. TPM é uma bodega. Tão bodega que quase arrisco nomear esta afirmação como uma verdade de La Palisse. Preferível seria se esta lista de sintomas da TPM fossem o fenómeno do Entroncamento. Era bem melhor. Como é que ainda ninguém inventou um comprimido milagroso contra os sintomas da amaldiçoada TPM? Como? Como? Por enquanto, terapia só com mimos. Ou será que há livros de auto-ajuda, tipo "Como saber lidar com os sintomas da TPM"? Cenas dos próximos episódios com sintomas extra: moinha na barriga e dores de rins. Um conselho: mantenham-se à distância! Nestes dias, eu sou capaz de morder (e não tenho açaime). Cuidado!
E não me venham com conversas da treta. Os gajos têm a vida muito mais facilitada do que nós. Sim, têm. E em tudo... Não sabem, só por exemplo, o que é sofrer os sintomas da infernal TPM. Não, não sabem. Não sabem mesmo. E, bem pior, não entendem. Ponto final. Parágrafo.


Tags: Sentimentos passageiros inúteis; Feira Popular; Clube "Cadelinhas abatidas até aos ossinhos".

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Isto dos voos do pijama é quase tão mau para quem viaja como para quem leva ao aeroporto as pessoas que vão viajar (como eu, hoje). Não sei se está cientificamente provado que dormir pouco e acordar ainda de madrugada pode valer distracções assim um bocado a puxar para a tontice. Ora bem, fui levar dois adultos e duas crianças ao aeroporto, para um voo nacional. Apanhei-os em casa às 6h30 e até aqui, tirando o sacrifício que é, tudo bem. O problema é que, claro não se pode culpar as crianças por certas distracções, mas os adultos, sim. Cansados de saber e com muita experiência pessoal de todos, que os voos domésticos partem do terminal 2, estava tudo ainda a dormir em pé e a sonhar com destinos como Brasil, Grécia, Itália, que inconscientemente os levei ao terminal 1 e ninguém protestou. Ninguém. Foi um tal estacionar assim um bocado de esguelha na habitual confusão da zona das partidas internacionais, descarregar a (muita) tralha, beijinhos para cá e para lá, abracinhos e bye-bye's e bazar do aeroporto, estar a aproximar-me da Rotunda do Relógio e receber um telefonema de um deles a dizer: terminal incorrecto. De partir o coco (agora, porque na altura não teve lá muita piada). Pronto, inversão de marcha para voltar a apanhar os passageiros, tralha novamente para dentro da viatura móvel (eu já disse que era muita tralha, não já?), com destino ao terminal minúsculo do “Viaje para fora, cá dentro”. Chegada ao terminal 2. Tralha de novo para fora, corridinha para o check-in, voo fechado, um “choradinho” com as duas crianças “na manga”, “ah e tal enganamo-nos no Terminal” e, felizmente, voo reaberto (sim, porque só me faltava ter dormido pouco e ter acordado com as galinhas para a cruel tarefa ter sido em vão). Nada de grave. Foi apenas um momento de distracção de três adultos. Eu disse três. Apenas. Só pode ter aqui unha do Sr. Sono a provocar comportamentos destes. Só pode. E assim, por um triz, não perderam o avião e lá foram todos sem pijama vestido, a dormir em pé e a sonhar voar mais alto. É por estas e por outras que eu odeio voos do pijama. Odeio. E pronto, estava (e estou) com tanto sono que achei altamente merecedor e recompensador viver mais a minha casa e ir ao IKEA comprar uma cama grandeeeeeeee. Igualzinha a esta:


Recebo-a (espero eu, sem defeitos) amanhã!


Bom, agora tenho um grande desafio para enfrentar: não adormecer no 1º dia de aulas do 3º Trimestre da Pós-Graduação. Aulinha de Competências de Comunicação. Hoje não é um dia lá muito bom para eu comunicar. Mas antes esta do que a de “Protocolo e Cerimonial”. Sim, porque senão parece-me que chumbava logo na 1ª aula.
E perguntam vocês: “E café?”. Miss R* responde: já tomei dois hoje! E vocês: “e não te faz efeito?”. Miss R*: sim, claro, mas mesmo assim hoje sou capaz de bater o record do Guinness em número de bocejos. E vocês: “Bebe mais!”. E Miss R* refuta: Não, não posso beber mais café hoje senão o meu coração começa a galopar e eu depois não tenho rédeas com poderes mágicos para o amansar.

Novela “Os caroços”

Não é novidade para quase ninguém que Carolina Patrocínio fez declarações polémicas como esta: "Sou uma pessoa competitiva, odeio perder e prefiro fazer batota a ter de perder...". Mas a confidência curiosa mais badalada desta jovem estrela de televisão e fenómeno mediático, na entrevista no programa "Episódio Especial", da SIC, foi “Odeio os caroços nas frutas. Só como cerejas quando a minha empregada tira os caroços por mim. Não como fruta se tiver de descascar, e uvas só sem grainhas." e deu direito a escorrer muita tinta nas revistas ditas cor-de-rosa. Ora, tomei conhecimento que horas depois, alguém decidiu reagir (com o intuito de pôr fim à "desumanizante tortura" a que a desgraçada doméstica está sendo sujeita, por ter de tirar os caroços às cerejas de Carolina), criando no Facebook um movimento denominado "Libertem a Empregada da Carolina Patrocínio!". Este movimento já conta com mais de não-sei-quantos-mil aderentes. Dias depois, no Correio da Manhã, a Sra. doméstica deu a cara e disse: “Estou muito bem, sou muito bem tratada... “. E não quer ser "libertada. Que novela!

domingo, 13 de setembro de 2009

Família Telheiras

Hoje andei pela Aldeia do Meco. A fazer o quê…? Almoçar com amigos e amigas com quem convivi entre os meus 6 e 14 anos, em Telheiras. Alguns deles não os via, há quanto tempo? Muitos anos. Muitos mesmo. Infelizmente não puderam comparecer todos os seus membros. É sempre bom rever o pessoal, conhecer os apêndices (dos que têm), os filhos (dos que têm), conversar, recordar cenas e cenas, ver fotografias da “época” (assim a atirar para poupas no cabelo, All Star nos pés, t-shirts coquetes, calças de ganga com cortes horrorosos - tipo cintura subida - e cenários como, por exemplo, paredes de quartos repeltos de posters da Bravo), sorrir, rir e tudo e tudo e tudo. E mesmo assim 4 horas de almoço não foram suficientes para assassinar saudades, mas certamente resultaram numa certa dose de nostalgia de viver em Telheiras, da família Telheiras e destes bons velhos tempos.

Vaivém na ponta dos dedos de Miss R*, sem aliança no dedo

Depois do vaivém “Aliança”, aqui estou eu a dar ao dedo no teclado deste computador para ter dois dedos de conversa sobre o dedo em que é usada a aliança de casamento: o 4º dedo a contar do polegar, ou seja, o dedo anelar (da mão esquerda). E porquê este dedo?

Ora bem, antes de me armar na versão feminina do Sherlock Holmes do Séc. XXI, e em dedos leves, eu podia contar pelos dedos (entenda-se: em pequena quantidade) as razões que me ocorrem:
1º. Polegar (dedão, positivo, pólex ou pólice ou mata-piolho): é o mais gorducho. Ao apontar com o polegar para cima, com os quatro outros dedos fechados na palma da mão, este dedo é o protagonista de pedir boleia, do OK, ou do fixe. Além disso, o mata-piolho com uma aliança valiosa no dedo não ficaria lá muito chique. Já chegava de funções para este dedo, não chegava? E mais. Daria muito nas vistas, ficaria mais carote e as Joalharias enriqueceriam muito. Resultado: excluído.

2º. Dedo indicador (indicador, apontador, índex, índice ou fura-bolo): este dedo indica e aponta. Poderia dar a ideia de que ao apontarmos ou indicarmos, estaríamos a querer exibir a aliança. Este dedo é também alcunhado por fura-bolo (ou, invento eu, o dedo guloso ou o dedo-molha, ou ainda o dedo-colher), logo o dito-cujo podia engordar via contacto directo e depois era uma grande chatice a aliança já não caber. Resultado: excluído.
3º. Dedo médio (dedo do meio, maior-de-todos ou pai-de-todos): com uma aliança neste dedo, poderia dar a ideia do casamento ser sempre a virtude, do dedo parecer ainda maior do que é e, sendo o pai-de-todos, correria o risco de sentir-se mais “pesado”. Já lhe basta ser o pai-de-todos, não basta? Além disso, é este o dedo maioritariamente eleito para gestos obscenos. Logo, não ficaria lá muito elegante realizar uma gesticulação ordinária com uma aliança no dedo (a não ser para pedir o divórcio). Resultado: excluído.
4º. Anelar (anular ou seu-vizinho): aqui está ELE! O lema seria: o seu-vizinho gosta da companhia de uma aliança e de estar valiosamente embelezado. Só pode ser esta a razão. Assim sendo, é forte candidato a ser o feliz contemplado para receber uma aliança. Mas calma. Nada de foguetes antes da festa. Vamos lá analisar o 5.º dedo, para que não restem dúvidas.
5º. Dedo mindinho (dedinho, dedo auricular ou dedo mínimo): o mais pequenote e fininho, mas não menos importante. "À socialite” é usado pelas senhoras (tipo tias de Cascais) que esticam–no ostensivamente ao pegarem nas chávenas de chá nas suas tertúlias das 5h da tarde. Que fofas! Ora bem, a aliança de casamento neste dedo ficaria muito sumida e não daria lucro às Joalharias. E mais. Dizem que este dedo adivinha: "Oh pra mim assim pequenininho a adivinhar que vai haver divórcio". Resultado: excluído.

E tcharam: é mesmo o 4º dedo, o anelar (nada, nada mesmo inesperado).
O dedo da aliança realmente foi escolhido a dedo, mas nada tem a ver com as razões que apontei (óbvio, qualquer pessoa com dois dedos de testa percebe que hoje o meu Qp - Quociente de Parvoíce - está ao rubro. Não liguem). Prosseguindo e antes que fiquem cheios de dedos (entenda-se: confusos), segundo a Wikipédia, a razão tem a ver com uma tradição cristã que é espantosamente esta: a aliança é usada no dedo anelar da mão esquerda porque acreditava-se que esse dedo tinha uma veia directa para o coração – o qual, por sua vez, acreditava-se ser o centro das emoções. De estalar os dedos! Como é que eu não sabia disto? Quem acha esta justificação romântica que ponha o dedo no ar (Miss R* põe). De lamber os dedos!

Por sua vez, uma lenda chinesa conseguiu explicar de uma maneira, assim bonitinha:

Mas lá está, é uma lenda…

Bom, agora vou abrir os dedos (entenda-se: fugir) deste teclado e:
1. passar os meus dedos sensíveis para o teclado do telemóvel para averiguar a veracidade da existência do circuito da tal veia, junto de uma doctor;
2. Repetir o exercício demonstrado no movie.

Com licença. Miss R* a dois dedos de (entenda-se: muito perto de) o comprovar…

Se eu não voltar nos próximos dias é sinal que não tenho dedo (entenda-se: não tenho aptidão) para tanto dar ao dedo sobre dedos, ou tive uma tendinite, ou meti os dedos pelos olhos dos meus queridos leitores (entenda-se: iludi-vos).

Aliança

Depois do vaivém anterior, passou-me pela imaginação o seguinte: se de facto o casamento fosse para toda a vida, a aliança não seria um anel, mas sim uma tatuagem. Aliás, até podia ser um anel, mas tatuado no dedo. Uma tatuagem sim, fica para todo o sempre…

sábado, 12 de setembro de 2009

Tatuagens

Bem, basta dar uma mirada de olhos, por exemplo, numa praia (onde os trapinhos tendem para uma ou duas peças) para me aperceber que há imensa gente com tattoos. É quase um “tem, não tem, tem, não tem, tem, não tem”. O catálogo é variado e para todos os gostos, com tamanhos desde o XS ao XXL. Pessoalmente nunca me senti tentada a fazer uma. Mas se um dia tal me passar pela real gana, optaria por uma tattoo muito simples, pequenita e com algum significado especial, em locais como tornozelo, omoplata ou atrás do pescoço (são tendencialmente zonas do corpo mais durinhas e com uns 60 e tal aninhos a pele sempre é mais firme e hirta do que noutras zonas). Tenho algumas amigas com tatuagem. A minha amiga S. fez uma no pé com o seu nome próprio em latim e fê-la sem saber se, de facto, o que estava ali escrito era mesmo o seu nome. Que coragem. Mas pronto, foi recentemente à Tunísia e os gajitos fartaram-se de cantarolar “S….”, “S…..” e claro, ela comprovou que o artista que lhe fez a tatuagem sabia bem o que estava a "desenhar". É realmente inovador ter informação do Bilhete de identidade num pé. Por sua vez, uma amiga de uma amiga minha nutre uma adoração incrível por tatuagens e tem algumas espalhadas pelas suas costas, com letras. Diz ela que cada uma delas representa a letra inicial do nome de pessoas que lhe são importantes na vida, tipo família. Então, vamos imaginar que esta menina vai ter uns 5 filhos. Ora bem, além de 5 boquinhas para alimentar, são também mais 5 tatuagens para decorar as costinhas. Sim, porque mesmo que até todos tenham a mesma letra inicial, creio que a intenção é mesmo uma letra por pessoa. Comentou-me também que dá azar ter um número par de tatuagens. Oh meu Deus, então assim uma pessoa (supersticiosa) deve passar de 1 para 3, de 3 para 5, de 5 para 7 e assim sucessivamente... Poxa vida! Continuando. No outro dia vi no balneário do ginásio uma gaja com uma tatuagem nos pés com um nome de uma pessoa do sexo masculino. E era um nome próprio pomposo assim a puxar para mais raro do que para o comum. Fiquei atónica a olhar e a pensar: será o nome do pai, de um seu filho…? E se for do marido? Da maneira que anda a rotação de estado civil é um bocadinho arriscado optar pelo nome do actual companheiro, não é? E depois se as coisas derem para o torto essa gaja tem de andar “à caça” de outro gajo com o mesmo nome. Caso contrário, um de nome diferente provavelmente não vai gostar lá muito dessa tattoo. Mais. Há cerca de um mês vi numa praia um gajo com uma big (mas bigggg mesmo) aranha no meio das costas. E tenho visto outras também XXL (ou será XXXXXXL?). E braços em que se vê mais tatuagens do que a cor da pele. Cruzes credo.

Queridas tatuagens: lamento vos informar,
mas parece-me que nunca vão habitar no meu corpo…

Miss R* esmiúça: ela e a Política

Já era tempo de expressar no meu bloguezinho os sentimentos que nutro pela política, agora que já se deu o rentrée da política e das campanhas eleitorais. E isto depois de umas férias políticas que não devem ter dado muito descanso à classe. Do mal o menos, os portugueses estiveram de férias sabendo, de antemão que vem agora aí o verão hot, hot hot da política. Ora bem, faça sol ou faça chuva, decididamente, eu e a politica não nos entendemos. Não nos damos bem. Pronto, eu não percebo praticamente “rien de rien” sobre política e seus meandros. Qualquer pessoa numa paragem de autocarro sabe mais de política do que eu. É tão verdade que o termo “política” deriva do grego antigo “πολιτεία” (politeía), como eu percebo de grego e como para mim, política é grego. Mesmo. E talvez por isso não gosto de discutir política. Não aprecio, de todo. O que sei é que habitam por lá (muitos) corruptos e muitas são as vezes em que não consigo olhar mais de três minutos para eles sem começar a imaginar ver à minha frente Pinóquios. A Pinoquiolândia chamemos-lhe assim. É mais forte que eu. E também os lambe botas, aqueles que são a sua claque e anseiam por aparecer nas filmagens das televisões ou nas fotografias de outros meios de comunicação social (parece-me). Na falta de discursos mais assertivos, as campanhas de tentativa de assassínio ao carácter varrem-se-me pelos olhos, de tal forma que as diferenças pessoais se sobrepõem aos interesses nacionais. Os debates semanais da Assembleia da República a que assisti pela telinha mais recentemente são um claro exemplo disso. Discute-se mais sobre a dignidade do elenco presente do que as questões do país. Recorda-se mais do que se decide e resolve no presente e do que se projecta para o futuro. É o que tenho observado no tempo de antena. Circo? Tourada? Feira? Decidam vocês qual a melhor (eu não sou capaz). Mas que alguns senhores políticos eram um bom produto para as arrematações, ah lá isso eram. Não sei é se as ofertas iriam subir muito. No fundo, às vezes parece que quem sobressai é o actor que consegue atirar o piropo-paleio simultaneamente mais violento e com mais piada. É capaz de até pode ganhar mais votos. Será este o passo de defesa para camuflar a falta de ideias e de criatividade? Andamos nós no banco de trás a ser conduzidos por condutores que gerem (mal) o país? O que muda de x em x anos são os partidos condutores, mas Portugal pelos vistos continua na fileira de trás… Se a minha visão maioritariamente é esta deve ser mesmo porque não percebo nada de política, não deve? Temos pena. Ruim por ruim, voto em mim! Sim, eu sei e sou a primeira a reconhecer que deveria votar SEMPRE. Pronto, mau por mau, voto em branco. Ou voto num determinado partido, por tradição.

E o mais incrível nisto é que em tempos longínquos, tive um namorado que adorava política. No secundário já dava os primeiros passos de líder e subia os primeiros degraus do poder como Presidente da Associação de Estudantes da escola. Eu, por compaixão, lá fiquei responsável pela tesouraria, o que era algo que até não desgostava porque sempre tive queda para números, andava na área de economia e também era um cargo que não dava assim tanto trabalho, já que o dinheiro para gerir não era lá muito abundante. E podia pensar que este seu período tinha sido apenas uma fase passageira, que era um adolescente inconsequente, “sindicalista”, que não sabia muito bem o que fazia, mas afinal não. Nos tempos seguintes esse gosto pela política intensificou-se e, apesar de eu manifestar que não morria de amores por esta ciência, nem tão pouco apreciava discuti-la, ele nada fazia por omitir esse facto. E falava, falava e falava sobre política com grande entusiasmo e até alguma emoção, como quem fala de um filho. Eu acenava inteligentemente com a cabeça, desejava nestas ocasiões não ter ouvidos de tísico, e lá ouvia, ouvia e ouvia, mas para ser francamente honesta entrava-me por um ouvido e saía automaticamente pelo outro, a 100 Km/hora. Realmente, por amor uma pessoa é capaz de perder tempo a ouvir coisas que não gosta…
E o pior – o pior mesmo - é que tenho actualmente 3 amigos que postam diariamente montanhas no facebook sobre a política e os seus episódios. Ou melhor, sobre a “brigada do marisco” (vejam só como trato bem esta classe). Um é adepto de Cavacos; os outros dois são SÓ-CRAcas. E ando a receber convites para participar em eventos políticos aqui, ali e acolá. Seca!
Estou à espera que as garras afiadas dos Gato Fedorento me surpreendam com o "esmiuçar" do que se passa na campanha eleitoral.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Maquilhar os olhos na perfeição

 
Eu vou querer ter uns óculos especiais de maquilhagem destes quando:
- crescer mais uns centímetros
- os porcos voarem
- for assim um pedacinho mais vaidosa e me pintar todos os dias
- as galinhas tiverem dentes


Sim, eu sou vaidosa. Gosto de cuidar de mim. De mimar a minha pele. Adoro cremes. Adoro. O único que me apetecia dispensar era o anti-celulítico, mas a celulitezinha é a minha melhor amiga e, como tal, não se desgruda de mim. Gosto de massagens e tudo e tudo e tudo. Gosto de ir ao ginásio malhar. De andar a pé. Adoro saladas. Gosto de pintar as unhas, de comprar roupas, malas, sapatos. Gosto de perfumes. Amo brincos, colares e pulseiras. Mas não tenho o hábito de pintar os olhos todos os dias. Quando eu for assim um pedacinho mais vaidosa compro uns óculos destes. Palavra de escuteira. Ok, eu não sou nem nunca fui escuteira, mas faz de conta... Prometo, pronto.

Óculos especiais com uma só lente rebatível que aumenta 2,5 vezes, disponíveis na Venca.

Sacanas sem Lei

Ando a ficar com o rabo quadrado tal é o tempo que tenho passado sentada a elaborar o projecto. Faltam 4 dias. Socorroooooo!
Tirando este grande entretenimento, ontem passei mais de 2 horas e meia (diga-se de passagem que passaram a voar) a tornar o meu rabo ainda mais quadrado sentada numa cadeira de um cinema a ver o recente filme de Quentin Tarantino "Sacanas sem lei". Excepto aquelas cenas requintadas e singulares com faquinhas,  cortes, sangue e tal em que tive de fechar os olhinhos, valeu muito a pena. Muito mesmo. Diálogos de tirar a respiraçao, trama envolvente. Christoph Waltz faz uma interpretação absolutamente deliciosa. E o final é soberbo. Recomendo.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Rapariga It*

* "Designação, sem equivalente para português para uma pessoa que marca pela presença, pelo gosto, pelos ambientes que frequenta, pelas pessoas com quem se dá, pelo sítio em que vive", in "Louca por Compras", de Sofie Kinsella.

É sempre bom saber estas coisas...

Ohhhhhhhhh Anna

O novo catálogo da IKEA, já está disponível nas lojas e online e apresenta uma redução global média de 12% nos preços dos seus produtos em relação aos cinco anos de actividade com que já conta em Portugal.

O que não é novidade é a simpática assistente online, a Anna. Se precisarmos de ajuda no site da IKEA, basta chamarmos a Anna que ela dá uma mãozinha.


Estive à conversa com ela:

Anna: Olá, sabia que já temos disponível o novo catálogo IKEA nas lojas, gostaria de ver a minha página favorita?

Miss R*: Olá Anna
Anna: Olá, tudo bem? Tem alguma questão sobre a IKEA? Como posso ajudar?
Miss R*: está tudo bem e consigo?
Anna: Bem, obrigada! Posso ajudar a esclarecer alguma dúvida sobre a IKEA?
Miss R*: quantos anos tem?
Anna: Prefiro não comentar a minha idade, mas gosto de falar da IKEA.
Miss R*: onde mora?
Anna: Estou na Internet! Vivo na página da IKEA.
Miss R*: usa sempre a mesma roupa?
Anna: A única roupa que tenho é a que vê e que não posso despir nunca.
Miss R*: então deduzo que não toma banho
Anna: Na página que estou a abrir poderá encontrar tudo o que necessita para mobilar e decorar a sua casa de banho (e abre a página respectiva).
Miss R*: ok
Anna: Ainda bem que estamos de acordo. Diga-me, tem mais alguma pergunta sobre a IKEA?
Miss R*: qual o quarto mais giro?
Anna: Aqui pode ver produtos para o seu quarto (e a página dos quartos abre-se automaticamente)
Miss R*: há descontos?
Anna: As oportunidades são artigos com características especiais a um preço reduzido. Dirija-se à nossa loja e confirme os fantásticos descontos desta secção.
Miss R*: como vou de transportes públicos?
Anna: Para chegar facilmente à nossa loja pode contar com diversos tipos de transportes públicos. Que loja IKEA deseja visitar?
Miss R*: loja de lisboa
Anna: Aqui pode encontrar informação sobre a nossa loja em Alfragide (e a página do site IKEA abre automaticamente na página sobre a loja Alfragide)
Miss R*: obrigada
Anna: Não tem de quê, é sempre um prazer ajudar!
Miss R*: boa noite
Anna: Boa noite! Espreite o nosso Guia de Almofadas e Edredons e tenha uma noite descansada (e a página abre automaticamente em edredons e almofadas)
Miss R*: Obrigada!


Anna: É para isso que eu aqui estou. Para ajudar os meus visitantes.
Miss R*: sonhos cor de rosa
Anna: Vou dormir bem pois tenho uma cama IKEA. Pode ver aqui a nossa gama (e abre a página dos quartos).
Miss R*: mas você dorme?

Anna: Nunca estou cansada! Para o provar, posso responder a todas as perguntas que quiser sobre a IKEA.
Miss R*: durante toda a noite?
Anna: A qualquer dia e a qualquer hora, seja Verão ou Inverno, estou aqui para responder às suas perguntas sobre a IKEA. Esteja à vontade para me perguntar o que quiser.
Miss R*: tenho um estore avariado. A IKEA arranja?
Anna: Bastará dirigir-se à nossa loja, desde que não ultrapasse os 90 dias desde o momento da compra para efectuar a troca. Terá de apresentar o talão original e o artigo na sua embalagem original sem ter sido montado. Não aceitamos a devolução de alguns artigos, como plantas naturais, roupa de cama aberta, tecido a metro, artigos de oportunidades, sofás e bancadas por encomenda. Veja mais informações nesta página (e abre-se a página de outros serviços).
Miss R*: mas arranjam estores?
Anna: Nesta página pode ver os produtos da subcategoria de: Estores (e abre a página do site relativa aos Estores)
Miss R*: você é muito simpática
Anna: Oh! Sinto-me muito lisonjeada! Deseja saber mais alguma coisa sobre a IKEA?
Miss R*: você é muito querida
Anna: Sou feliz a ajudar todos os que procuram informações sobre a IKEA, nada mais me falta!
Miss R*: tem uns olhos lindos
Anna: Oh! Sinto-me muito lisonjeada! Deseja saber mais alguma coisa sobre a IKEA?
Miss R*: tem namorado?
Anna: Dedico-me exclusivamente a responder a perguntas sobre a IKEA e por isso não tenho tempo para procurar namorado. Pergunte-me algo sobre a IKEA.
Miss R*: tenho um primo que está solteiro
Anna: Sou solteira, mas se algum dia me casar tenho a certeza que irei fazer todas as compras na IKEA. E para esta ocasião que tal oferecer um cartão presente?! Veja mais nesta página (e dispara para a página do cartão presente).
Miss R*: ia gostar de conhecê-lo
Anna: Isso é maravilhoso! Os meus passatempos são a IKEA e a decoração. Inspire-se nesta página! (e a página do site dispara para a área decoração)
Miss R*: tenho um primo que queria conhecer-lhe
Anna: Lamento, sou uma assistente virtual e não posso sair do meu computador. Apenas me poderá ver através  do ecrã.
Miss R*: gosta dele?
Anna: Gostaria muito que me fizesse perguntas sobre a IKEA.
Miss R*: gosta de mim assim curiosa?
Anna: Sinto romantismo no ar! Sugiro que veja esta página, com produtos para criar um ambiente romântico (e a página abre-se na página Porta-velas e velas).
Miss R*: mas gostava de se casar?
Anna: Dedico-me inteiramente à IKEA, não me posso casar!
Miss R*: e ter filhos?
Anna: Sou uma assistente virtual e não tenho filhos. Mas na IKEA poderá encontrar uma vasta gama de móveis para crianças (e mais uma vez abre-se uma nova página sobre IKEA e crianças).
Miss R*: bom, estou com sono...
Anna: Espero que essas reticências signifiquem que tem uma pergunta a fazer. Faça favor.
Miss R*: vou dormir
Anna: Talvez o seu teclado esteja com algum problema. Por favor, reveja a sua questão.
Miss R*: estava a dizer que vou dormir
Anna: Se me colocar questões sobre a IKEA de certeza que não me cansarei! Mas já agora, veja esta página e descubra algumas soluções para uma noite descansada! (e mais uma vez abre uma página sobre Quartos)
Miss R*: obrigada Anna

Anna: É para isso que eu aqui estou. Para ajudar os meus visitantes.
Miss R*: então boa noite e bom trabalho
Anna: De que loja IKEA quer ter informação sobre horário ?
Miss R*: de nenhuma
Anna: De acordo. Lembre-se que sempre que quiser eu estou à sua disposição para responder a perguntas sobre a IKEA.
Miss R*: sim, eu sei
Anna: Muito bem! Posso esclarecer mais dúvidas. Coloque novas questões sobre a IKEA.
Miss R*: beijinhos
Anna: Adeus! Espero que regresse em breve.



Apesar de algumas incoerências pessoais, a Anna  é uma querida!