segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Aos senhores automobilistas que apitam forte e feio um segundo depois do sinal verde acender:

Eu até posso estar distraída. Ou não. Posso ter acabo de ver o sinal verde acender e estar a pôr primeira. Para quê carregarem na buzina como se não houvesse amanhã, mal o sinal verde acendeu? É que apita um, e logo a seguir os que estão atrás fazem coro. Calminha. Agradeço, claro que agradeço, um apito leve, gentil para servir de “reminder” que estou no trânsito e que não é altura para me deambular em pensamentos, como o que pedir ao Pai Natal. Mas escusam de fazer um filme pegado, está bem?

domingo, 29 de novembro de 2009

Quando o roupeiro começa a não dar para as necessidades, o que se deve fazer? Parar de comprar roupa e sapatinhos ou aumentar o tamanho do roupeiro? Quer-me parecer que me inclino mais para a 2ª hipótese. Isto porque gajas com roupa e sapatos a mais só pode ser um mito. O que há são roupeiros com espaço a menos.

sábado, 28 de novembro de 2009

Hoje a Rua Augusta estava tão animada que por instantes parecia que estava nas Ramblas, em Barcelona.
Entretanto, cheguei à conclusão que se tivesse que eleger uma zona/local para fazer compras em Lisboa, na Stradivarius, Bershka, H&M, Parfois, Intimissimi e Zara posso afirmar com convicção que é a Baixa-Chiado. Onde mais é que nos mesmos m2 há simultaneamente estas lojas a duplicar (Bershka, Stradivarius, Parfois, Intimissimi e H&M) ou a triplicar (Zara)? Tudo ali à mãozinha de semear.
"Ah não há o número desejado nesta loja? Deixe lá que vou ali à outra (ou outras)".
Há sempre uma 2ª ou 3ª oportunidade…

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Frio, cinzentinho. Todos os anos, por volta desta altura, inicia-se o ciclo da minha (enorme) preguiça em meter os meus pés no ginásio. É mesmo uma vontade de hibernar desta oficina do corpo. É por estas e por outras que acho que a estação Outono/Inverno não foi lá grande ideia. Sim, porque excepto a parte de poder comprar roupinhas quentinhas e botas fofinhas, não vejo mais nada de positivo neste tempo de bosta.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Estava eu aqui a pensar com os meus botões, se não deveria aproveitar que estou desempregada para não ter que oferecer prendas de Natal a ninguém (excepto as crianças, claro). Não dizia nada até ao natal e chegada a hora da troca de presentes, depois de agarrar as prendas com o meu nome, debitava um discurso ensaiado de levar às lágrimas. Seria uma emoção. Prometia que no próximo natal compensava todos com prendas de sonho, sempre a caírem-me lágrimas de crocodilo (claro que para o ano já ninguém se ia lembrar da promessa).

Também coloquei a hipótese de optar pelo “faça você mesmo”. Sim, porque prendada como só eu, poderia fazer uns serõezinhos com agulhas e novelos de lã (que por acaso tenho aqui por casa, portanto não é nada que precise comprar) e confeccionar uns cachecóis em malha fofinhos e quentinhos. Nunca saem de moda e dão um jeitão para esta época, certo? Ou matar saudades do ponto cruz. Uma barrinha com o nome de cada um para depois entreterem-se a coser numa toalha lá de casa. Uma prenda personalizada, portanto. Que mais poderiam querer?

Bom, mas depois de fazer umas continhas de matemática, cheguei à conclusão que afinal posso recorrer a presentes da Boutique C. C de Chiquíssima. Ia ser um sucesso! Não conhecem? Só aqui entre nós, há também quem a apelide por Loja dos Chineses, mas isso agora não interessa nada. Para todos os devidos efeitos podia pegar na etiqueta dos artigos, recortar o que não interessa e escrever “Boutique C” com uma caneta dourada e num tipo de letra requintado (Script MT Bold, por exemplo). E se alguém tivesse a ousadia de dizer que não gosta, que não serve para nada, ou que já tem do género e me pedisse o vale para trocas, bastaria argumentar: oh meu(minha) querido(a), segundo as mais recentes regras do Guia de Etiqueta, nas Boutiques Chiques, jamé, alguém se atreve a trocar o que quer que seja. Jamé!
Gosto muito disto.

Grandes Marretas!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Eu sou da opinião que as lojas que vendem calçado deveriam ter disponível um serviço test drive de sapatos de 24 horas, fora da loja.
Se chegamos a casa e a primeira coisa que fazemos é descalçarmo-nos e irmos a rastejar pôr de molho os pezinhos é bem capaz de ser porque estivemos algumas boas horas a andar com uns sapatos desconfortáveis. E não significa que só aconteça com saltos altos. Não, é transversal; até pode acontecer com umas sabrinas. Um par de sapatos (barato?) pode sair caro: não só para os pés, como para as pernas, a coluna and so on. Escolher sapatos perfeitos é uma odisseia.
Quando vejo numa loja uns sapatinhos giríssimos, fofinhos, até posso confirmar que são suficientemente espaçosos e não estrangulam os meus pés, até posso ver à lupa se as costuras são de fiar, até posso assegurar que o calcanhar encaixa no sapato e não sai do sítio com cada passo que dou, até posso confirmar que o calçado acolhe os pés e não os deixa fugir e que são APARENTEMENTE confortáveis. Mas só quando os uso e ando com eles de um lado para o outro é que posso testar se o grau de conforto é o desejado. Sim, porque uma coisa é experimentar na loja e dar uns quantos passinhos numa passerelle com escassos metros. No dia-a-dia, no anda-anda, no pára e anda, no sobe e desce de escadas, a história pode ser outra (além de poderem escorregar como manteiguinha num pavimento molhado). E os pés podem não sair nada mimados. Até pelo contrário: bolhas nos pés, feridas e muitas dores, dores essas extensíveis para outros centímetros do corpinho. É por isso que sou a favor deste serviço de test drive de sapatos. Sobretudo por uma questão de conforto. Caso os sapatos vencessem a prova, ficaríamos com eles. Se não, poderíamos devolvê-los. Assim sendo, lanço o apelo (pertinente, não digam que não) às lojas que vendem sapatos que disponibilizem este serviço. Dava-me jeito, pronto.
Mensagem do dia

“Precisa de dicas para seduzir quem mais gosta? Entre no portal móvel e subscreva os Alertas Amor e Romance. Ligue grátis 1254 do seu tmn”.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Coisas que nunca me tinham acontecido no âmbito de uma entrevista de trabalho e me aconteceram ontem e hoje.

- uma senhora ligou-me ontem pelas 14h00 e queria marcar a entrevista para o próprio dia. Acontece que ontem eu não podia. Então ficou marcada para hoje.
- hoje, meia hora antes da entrevista a senhora voltou a contactar-me para validar se o meu CV estava devidamente actualizado (basicamente leu palavra a palavra dos campos da experiência profissional até à formação académica mais recente do CV). Eu só dizia “sim”, “sim”, “sim”.
- depois de ter chegado ao local (uns 3 minutos antes da hora combinada) esperei como uma linda (claro, não é novidade nenhuma haver atrasos), desta vez calhou-me na rifa 20 minutinhos, altura em que essa senhora apareceu e me informou que a pessoa que me ia entrevistar estava numa reunião e que ia demorar mais um bocadinho. “Não se preocupe. Vou dar uma voltinha aqui pela zona e quando houver disponibilidade ligue-me”, disse eu. Passados uns 15 minutos, a senhora então ligou-me e disse-me que a tal pessoa pedia muitas desculpas, mas a reunião ia demorar, pelo que hoje era impossível. Entrevista cancelada, portanto. Entretanto ficou de me contactar brevemente para nova marcação de entrevista.
Enfim, eu acho isto um bocadinho chato e que devia ter as suas compensações, como ser dispensada da entrevista e ser automaticamente admitida.

Estou cá com uma vontadinha de me meter num curso de auto-maquilhagem... Na verdade, este pensamento anda a perseguir-me há algumas semanas. Dava-me mesmo jeito. Que fazer?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Ouvido aqui, ali ou acolá # 9

"Puxei o autoclismo ao curso de Direito"
"Desculpe, cheguei um bocadinho atrasado"
Quando os arrumadores chegaram às ruas de Lisboa (nem sei precisar o ano) quase sempre dava uma moedinha. Tinha um medo terrível que me riscassem o carro, furassem os pneus ou fizessem qualquer outro dano na minha viatura móvel. De há uns bons tempos para cá, raramente dou moeda. Se for preciso (e não tiver pressa) sou capaz de dar umas voltinhas na zona para me assegurar que o terreno está livre. E quando dou uma moedinha geralmente é porque efectivamente o arrumador me ajudou muitíssimo numa daquelas manobras em que a viatura cabe por um triz no lugar de estacionamento. Ou se faz o trabalhinho de um localizador de lugares de disponíveis (naqueles em que encontrar um lugar é como encontrar uma agulha num palheiro) e me encaminha num corre-corre à minha frente para um lugar disponível. Haver arrumadores em locais em que há parquímetro dá nervos.

E também nervos dá quando um arrumador, vindo de não sei onde a correr ao melhor estilo de Carlos Mota* (na sua época) chega próximo da viatura quando já está praticamente estacionada e diz “Desculpe, cheguei um bocadinho atrasado” e ainda assim suplicar por uma moedinha. Só dá vontade de dizer “Atrasado? Deixe-me cá consultar a minha agenda…………… Olhe, lamento mas não tenho nenhum encontro marcado consigo”.

* adenda a 07/12/2009: Carlos Lopes. Obrigada a quem reparou no erro.

sábado, 21 de novembro de 2009

Se me parassem de contactar de imobiliárias para angariar um imóvel, eu agradecia. Palavra que sim. Eu sei que a vida não está fácil, tento ser compreensiva, paciente, simpática, até. Mas torna-se um bocadinho difícil quando a insistência é tanta que cansa. Pois um senhor de uma imobiliária no espaço de um mês já me ligou algumas 3 ou 4 vezes. Não há telefonema em que não me diga que me quer AJUDAR (juro, ele diz mesmo “eu quero ajudar-lhe”. Sinceramente “ajudar” para mim não é igual a cobrar uma comissãozinha de 5% + IVA). Depois eu adoro quando diz que tem MUITOS CLIENTES interessados num apartamento mesmo ali naquela zona, imaginem. Acontece que se calhar não é coincidência várias imobiliárias usarem esta mesma frase, mas sim uma técnica de marketing (boa, confesso). Também já tive oportunidade de lhe dizer que, sendo tal verdade, então com toda a certezinha esses muitos clientes vão regularmente passear pela zona e certamente vêem o meu contacto escarrapachado na janela, mesmo se forem portadores de alguma miopia. É que está em tamanho bem maior do que uma placa de uma imobiliária. OK? Pronto, mas o que eu não gosto mesmo é quando lhe digo o essencial (mais do que uma vez em cada contacto, atenção) que nada mais é do que de momento não pretendo incluir um intermediário no processo e este senhor me diz “ah, então NÃO QUER vender a casa…”. Sim, sim, até parece que só se compram ou vendem imóveis através de imobiliárias. Ai as imobiliárias, as queridas imobiliárias…

Entretanto, Queridos, amanhei a casa. Amanhei (passado). Já acabou. Estou que não posso…
Entrei na Fnac enquanto a mana e o seu boy foram à Área. Estava determinada a comprar um livro qualquer, a puxar para a "parvoíce" mesmo, que me fizesse rir. Lá queria saber se era de um autor reconhecido ou quantos exemplares já tinham sido vendidos. Queria histórias de gajas que, apesar dos desamores, espalhem magia por aí. Nada de tretas como "Abandonada pelo Lobo mau", “Trocada por uma couve” ou “Relações XS”. E também nada de “Manual de Instruções para lidar com Gajos”, que é sabido que tentar sequer compreender como funcionam é tempo perdido. Não estou a dizer que eles não são melhores nem piores que nós (gajas), mas eles são simplesmente diferentes! E depois de pegar livro atrás de livro, dei de caras com este: “Os homens [às vezes infelizmente], voltam sempre”.

Calma, não estou a querer dizer que é isso que pretendo. Sim, porque dos que fazem parte da minha biografia, há apenas UMZINHO a quem abriria a porta (com cautela, obviamente), logo nem vale a pena calcular a probabilidade de me sair na lotaria um rabiscado do passado em milhentas possibilidades de gajos deste mundinho. Apenas porque é sempre bom estar preparada para o próximo tsunami com trovoada que eventualmente possa ocorrer e saber aplicar o tal método de Parker (diz que é infalível). Gostei particularmente de ler algures na capa o seguinte: “… dar-nos um pequeno abanão, aumentar a nossa auto-estima e, sobretudo, rir connosco das partidas que a vida nos apronta”. Se é para rir, aqui estou eu. Se é para tentar espalhar charme, aqui estou eu. Quando for para a caminha vou começar a ler (e a rir, espero). Abraçadinha ao meu peluche, pois claro.

Bom, se o livro revelar não ter sido uma boa compra, não há crise. A capa é gira e com certeza ficará muitíssimo bem emoldurada numa parede.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Se há personagem que eu gosto particularmente nessa época é do velhinho gordinho de barbas brancas. Aquece-me o coração.

Eu sei que pode parecer difícil inovar nas campanhas natalícias, mas please, não mexam na imagem do Pai Natal, nem com o seu período de férias tradicional. Coitado, passa o ano todo a sonhar com este momento e agora querem tirar-lhe o protagonismo em plena época alta. É lá coisa que se faça mandar o velhinho gordinho de férias precisamente no Natal? E depois desfigurá-lo com um traje da colecção Primavera-verão do catálogo de surfista, descalço, como se no natal estivesse um calor do caraças?? Não combina com o Inverno. Bom, assim não sei se será lá grande ideia. Gosto de ver um Pai Natal mais gordinho, com a sua fatiota original, com botas de cano alto com pelúcia e barriga ainda mais redondinha.
Resta-me apenas esperar que as crianças deste país não fiquem traumatizadas com a campanha. Quanto a mim, só me ocorre agradecer por ter sido brindada durante a minha infância pelo Pai Natal original, o mais-fofinho-do-mundo. Mil perdões, Worten.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

E pronto. Já lá estamos.

Queridos, estou a amanhar a casa
Começou com pinturas de paredes. De vento em popa. Só falta um quarto. Amadores como só nós, houve direito a (muitos) pingos de tinta no chão. Ora toca a limpar. O problema é que limpa aqui, ali e acolá e o chão ficou num estado miserável. Desbotado, digamos assim. Logo, toca a ajoelhar (sem rezar) e dar uma camada de cera em cima. Arrumações também estão incluídas na lista do amanho. Paletes de lixo. Incrível como amontoamos porcarias atrás de porcarias. Foi um reviver memórias do passado. Encontrei cartas. Dei de caras com dossiers da licenciatura. E roupa? Que modelinhos feios. Horríveis. Calças de cintura altíssima e fininhas. Ca nojo. Reencontrei o meu casaco de penas (duffy) azul escurinho que me aqueceu durante anos e que custou uma pipa de massa na altura (aí uns 20 contos, creio). Voltei a experimentá-lo. Michelin andante em grande estilo. Credo. A Miss R* entregou hoje quatro sacos pretos (daqueles big size) cheios de roupa (em bom estado, diga-se de passagem). Incluindo o duffy. Afinal de contas estamos próximos do Natal e o Natal é também dar e aquecer quem mais precisa.
Quando o inquilino de um quarto lhe pedir para ter um gato lá em casa é coisa para pensar duas vezes (ou trezentas). Não pelo gato em si, que até pode ser uma fofura de animal, não chatear ninguém e miar o q.b., mas pelos estragos que pode fazer no recinto. Sim, porque ao que consta manicure específica para gatos pode não ser uma prática regular. Recusem imediatamente o pedido. Sei lá, inventem que ter gatos em casa dá azar, que em criança tiveram um episódio traumático com estes bichanos, ou que têm asma. Ficar com sofás e cortinados repelados e com portas riscadas é que não. Depois não digam que não avisei.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A minha viatura móvel foi sujeita à revisão anual de saúde hoje. Um dia de internamento. Perguntaram à menina se queria lavagem. Perguntaram à menina se queria aspiração. A menina disse que não, que só queria era uma revisãozinha simpática e amiga do bolso. O natal está à porta e a menina tem que poupar para comprar prendinhas para todos (e para si também). E lá deixou a viatura, rezando a todos os santinhos que apenas fosse necessário mudar o óleo.
Diagnóstico: pneus com ar saudável e travões prontos para as travagens mais perigosas. Por sua vez, ocorreram custos de mudar o óleo, filtros, uma anilha, a troca de três lâmpadas e fluído lava-vidros (se me tivessem perguntado se queria atestar este fluído, teria dito que não, que tenho stock em casa!). E estou um bocadinho deprimida: vá de desembolsar € 370. A viatura já está a descansar da operação a que foi submetida e eu vou pensar duas vezes (ou uma) se para o ano não vou ali a uma oficina ranhosa.
O Delator

Acho que quem se lembrou de catalogar o filme “The Informant” ("O Delator") como comédia devia estar sob o efeito do álcool ou com uma valente depressão.
Enfim, apenas não resultou numa graaaande bocejo porque o gordinho e complexo Mark Whitacre (Matt Damon) não deixou que o filme fosse por aí, já que fala pelos cotovelos e debita mentiras como quem respira. E outra coisinha: era suposto o filme nos transportar para os anos 90. Tive a sensação que foi mais anos 70. Numa palavra: esquisito.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Só consegui ir hoje à H&M do Chiado. E o que é que restou da colecção Jimmy Choo? UM vestidinho. UM. Nem sequer sobrou um par daqueles sapatinhos que andavam na minha mira. Pronto, peguei em mim, saí da loja, desci um bocadinho a rua, entrei noutra loja e os meus pézinhos apaixonaram-se por estes botins. Nada a fazer. Já cá cantam. E encantam.


domingo, 15 de novembro de 2009

Dia-pijama
O dia está cinzento, chove, está vento. Os meus companheiros temporários de lar foram dar umas voltas e fazer umas comprinhas. Eu optei por ficar em casa. Estou-me a consolar em ter o sofá só para mim e estar enroladinha numa mantinha, dividindo o meu tempo entre tv, portátil e revistas. E até gosto da chuvinha da boa, palavra que sim. Mas apenas nestes dias-pijama em que não conto pôr os pés fora de casa. Já ontem à noite não gostei nadinha de sair do concerto e levar com águinha do S. Pedro na tromba.

Adenda: apareceram-me em casa com gomas. O meu rabo merece? Merece?
Obrigadinha, Time Out!


A menina gosta. Muito!
Apelo
Saiam da minha vista aqueles seres, Torre Eiffel andantes, que em qualquer concerto aparecem e ali se instalam mesmo mesmo mesmo à minha frente. É que apanhar quase sempre uma torre humana nas ventas é azar. Dos grandes. É claro que fico um bocadinho chateada. Paguei o mesmo que os outros e não tenho a mesma visibilidade. E depois tenho momentos imensos em que só vejo bracinhos no ar e luzes. E é muito cansativo estar sempre em biquinhos dos pés, sendo que nem sempre é suficiente. Ora, eu acho isto uma injustiça. Que tal os promotores dos espectáculos começarem a praticar descontos no bilhete conforme a altura do espectador? Quanto menor a altura, maior o desconto. Claro que as traves com 1,90m ou mais não teriam direito a qualquer desconto. Em alternativa, queridas marcas de sapatilhas, venho lançar-vos um desafio: que tal criarem um modelo com sola elevatória regulável conforme as necessidades e controlada por um botãozinho? Pensem bem no assunto que sou menina para investir num brinquedo destes.
Quanto ao concerto dos Depeche Mode é sempre bom saber que tenho um amigo que é uma coluna afinada, uma mana que pergunta a um rapaz girafa (desconhecido) que se enfiou à nossa frente o que é que ele come ao pequeno-almoço e um “cunhado” que sai do concerto desejoso para ir para casa vestir o pijama da “sogrinha”. Fofinhos.

sábado, 14 de novembro de 2009

Ouvido aqui, ali ou acolá # 8

"Tenho que fazer um downloop"

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Precious
Duas coisas boas para se fazer amanhã. A primeira ocorre a partir das 10h na H&M do Chiado, com a colecção Jimmy Choo. Eu não fui acampar ao relento para os lados de alguma Fnac ou Worten para tentar comprar um bilhete para os U2, mas avizinha-se uma grande oportunidade para o fazer (talvez a última de 2009) ali para as bandas de uma H&M para tentar agarrar alguma peça estrondosa. Já me estou a imaginar na madrugada de hoje, a montar a tenda, a apanhar frio, enroladinha num saco cama e com o cartão de crédito à mão de semear, à espera que a H&M solte a porta. Afinal de contas, não é todos os dias que podemos comprar peças giríssimas da Jimmy Choo, com o detalhe de baratíssimas mais acessíveis, não é verdade? É de aproveitar. Bom, mas isto era só eu a imaginar. Não vou acampar. Nem ficar ao relento. Nada. Não sou assim tão louca. Mas desejo ter um tempinho para passar lá durante o dia só para conferir como me ficam estes sapatinhos, que me fazem palpitar o coração. Gostam, adoram ou amam?

É garantido que me fazem ficar uns centímetros mais perto do céu. A fazer figas para: 1. conseguir entrar na loja sem grandes atropelos; 2. suportar a loucura instalada expectante; 3. encontrar o número do meu pezinho de princesa; 4. que me fiquem tão bem como nos pézinhos das modelos; 5. que sejam confortavelzitos. Caso contrário, nada de ohh’s nem de choros. Dou abracinhos e beijinhos ao meu cartão de débito. A isto chama-se saber ver o lado bom da coisa.

A segunda preciosidade ocorre no Pavilhão Atlântico, onde os Depeche Mode sobem ao palco pelas 21h30. E eu lá estarei. Aqui, não tenho outro remédio senão suportar a eventual loucura, com direito à possibilidade de sentir alguma claustrofobia, levar pisadelas e encontrões e, para não variar, passar grande parte do tempo em biquinhos de pés. Diz que os gémeos (músculos) agradecem.

E para terminar esta preciosidade de post, “ofereço-vos” de bom coração este vídeozinho, também ele Precious, raptada do Youtube (dá cá beijinho, precioso). E a letra da música (sou mesmo uma mãos-largas).



Precious and fragile things
Need special handling
My God what have we done to you
We always tried to share
The tenderest of care
Now look what we have put you through

Things get damaged
Things get broken
I thought we'd manage
But words left unspoken
Left us so brittle
There was so little left to give

Angels with silver wings
Shouldn't know suffering
I wish I could take the pain for you
If God has a master plan
That only He understands
I hope it's your eyes He's seeing through

Things get damaged
Things get broken
I thought we'd manage
But words left unspoken
Left us so brittle
There was so little left to give

I pray you learn to trust
Have faith in both of us
And keep room in your hearts for two

Things get damaged
Things get broken
I thought we'd manage
But words left unspoken
Left us so brittle
There was so little left to give

O que não é lá muito precious é amanhã ter também marcada na agenda mais algumas horas de dedicação à pintura de paredes e tectos. Vai de vento em popa, sim, mas quer-me parecer que precisa da adição de umas gotos de Red Bull. Nos rolos e pincéis, pois claro.
Ir ao Ikea, desejar trazer tudo e mais alguma coisinha gira, gira, gira e comprar para mim apenas um creme para o corpo da gama Ikea Family, é um bocadinho frustrante, não é? Não faz mal. Aprecio o passeio e dou alegria aos meus olhinhos.
Constataçãozinha de uma pintora

Usar uma touca de plástico para pintar paredes e tectos não deixa de tão útil como usar capacete nas obras. A segurança está em primeiro lugar. A beleza, em segundo.
Dúvidazinha

Apostar hoje (Sexta-feira 13) uma pipa de massa no Euromilhões significa sorte ou azar?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Nos próximos dez dias tenho companhia em casa. A minha mana do andar de baixo e o seu mais-que-tudo. Cheira-me que vou engordar. Jantei bifinhos de perú com espinafres. Ele uma pizza. E agora estou aqui cheia de vontadinhas para ir à cozinha ver se sobrou algum pedacinho para trincar. Ai ai ai.

Adenda 3 minutos depois: ainda havia pizza. Agora devia ir ali à rua andar um bocadinho a pé, não devia?
Miss R*, a pintora de serviço

Este ano já pintei uma cómoda, umas portas de uns armários, uma cadeira, uma mesinha de cabeceira algumas seis portas. Tudo com tinta que sobrou de pinturas de paredes interiores. Já ouvi três pessoas me dizerem algo do estilo “és maluca. Isso não é tinta para madeira”. Não, não sou maluquinha. Sou aproveitadinha. Algumas das peças tinham uma cor demodé e outras requeriam manutenção. Nada como aproveitar cada mililitro de tinta, infeliz candidato a habitar para todo o sempre numa lata e transformar-se em bolor. Nada como reciclar. Nada como inovar nos materiais e aplicar tinta para paredes interiores em madeira. E sem lixar antes. Ninguém repara que houve batota no processo. Ninguém diz que foi pintado por uma amadora. Já lá vão uns bons mesinhos desde que inovei e estas peças, únicas no mercado (e, portanto, valiosas) permanecem catitas, catitas. Aposto que a equipa do Querido Mudei a casa, mal ler este post, vai inspirar-se aqui na Miss R*. Para ser honesta, o que não correu às mil maravilhas foi ter ficado com um ou outro cabelo branco emprestado, e ser alertada por isso fora de casa. Mas nada que não se resolvesse com uma estadia prolongada na banheira a lavar o cabelo, quase fio a fio.
E pronto, agora, sim, sinto-me efectivamente preparada para pintar paredes e TECTOS de um apartamento! A árdua tarefa começa amanhã. Já há tintas e todo o material necessário. Claro que apenas contribuí para a escolha da cor. Se é conveniente antes dar primário, se a lixa deve ser grossa ou fina, quantos litros são precisos, se é melhor pintar com o rolo de lã ou de espuma (e sei lá mais o quê), simplesmente deleguei estas decisões a outrem porque não gosto de transparecer que trato a pintura por tu (cof, cof). A boa notícia é que desta vez conto com a ajuda de mais quatro mãozinhas: duas da mana do andar de baixo e mais duas do seu boy. Yupi! Não será demais? Sim, parece-me que posso lhes fazer a vontade e deixá-los arregaçarem as mangas e meterem a mão na tinta, por exclusivo. Afinal de contas, é sempre importante haver alguém que se dedique à tarefa de controlar, inspeccionar e evitar que seja preciso comprar outra lata de tinta. E quer-me parecer que sou a pessoa mais indicada para este posto.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ouvido aqui, ali ou acolá #7

"Os homens sofrem do síndrome de Peter Pan".
Estou a fazer um trabalho de grupo para a cadeira de Gestão das Operações e Qualidade dos Eventos: o Blueprint de uma possível contratação de um Pai Natal. Pena não ser a carta ao velhinho com barbas brancas. Mais páginas teria de certezinha absoluta...

Aquela coisa muito bonitinha e fantasiosa que vimos escrito numa brochura de uma Pós-Graduação (e ouvimos oralmente durante todo o curso) que mal estamos a um passo minúsculo de a terminar, já está à nossa espera um estágio cozinhado, prontinho para ser consumido, por enquanto é um mito. Eu fiz todos os trabalhinhos de casa, só faltei a duas ou três aulinhas e estou com uma média boazinha. Começo a achar que a cena dos estágios garantidos é coisa para inglês ver. Aliás, chinês. Acho que vou ficar a ver navios. A ver vamos…

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sobre o tal e-mail enviado ao senhor dos RH (referido no vaivém anterior), obtive como resposta que de há 1 ano para cá a empresa aprovou uma política que permite aos colaboradores requererem licenças para tirarem cursos. Oh meu Deus e o contrato findou extactamente há 1 ano e aí uns 24 dias. É preciso ter azarucho! Por 24 dias…

E blá, blá, blá, blá, blá, blá... ai matracas!
Vão por mim: nem tudo o que parece é

Não é tão bonito, tão fofinho, tão cor-de-rosa lermos um artigo num jornal conceituadíssimo da nossa praça que uma determinada empresa (também muito afamada) é a coisa mai linda para com os seus colaboradores? Quem é que não gostava de trabalhar numa empresa que se vangloria por proporcionar progressão da carreira, formação contínua, flexibilidade de horário e licenças para se frequentar um curso? O problema é que nem todos estes chavões efectivamente se verificam na prática. Ora bem, essa empresa que me refiro nada mais é do que a empresa na qual trabalhei anteriormente, durante 5 anos e qualquer coisinha. Lamento ser a portadora de más notícias, mas eu sou a prova viva de que, nesta empresa, atribuir licenças para se frequentar um curso que há muito se queria tirar, não corresponde à verdade. Eu juro! Pedi licença para tirar uma Pós-Graduação numa terra longínqua, por não existir nem umazinha que fosse na minha área na terra onde trabalhava. E qual foi a resposta que obtive? Qual foi? Pedido recusado!!! Logo, redigi e apresentei uma cartinha de demissão e bye bye Maria Ivone. Não foi fácil tomar esta decisão, que não foi. Mas teve que ser.

Qual o meu espanto ao constatar que a empresa recentemente foi para as folhinhos do jornal toda pi-ti-ti e pa-ta-ta-ta e com a maior das latas hasteia a bandeira das licenças para cursos e a faz abanar ao vento, orgulhosamente. Sim, sim... licenças para cursos, claro que sim. Este artigo, chocante como imaginam, desperta em mim o desejo de elaborar planos maquiavélicos para que a verdade dura e crua venha ao de cima. Tal como ir para a comunicação social “desabafar” um bocadinho, contar a minha triste história, fazer beicinho e chorar um bocadinho. Enfim, já estou a imaginar tornar-me famosa e ser capa dos principais jornais e revistas, sem deixar de aparecer nos telejornais. E propostas de emprego? Iriam chover aos milhares. Outra hipótese, mais escandalosa, seria amarrar o senhor responsável dos RH a uma cadeira e obrigá-lo a responder-me olhos-nos-olhos (e obviamente na presença da comunicação social): “afinal a empresa dá ou não licenças para se tirar cursos?”. Garanto que ao responder “sim, dá” iríamos ver algo a crescer a olhos vistos. O seu nariz. Senhores fotógrafos, eram fotos. Eram fotos!

Pronto, mas como eu até sou uma gaja porrerinha e calminha (tem dias) optei por enviar um e-mail tipo reminder, educado, pequenino, mas assertivo ao ex-colega, o senhor dos RH. Não consigo ficar caladinha e fingir que não li o artigo, que querem?

segunda-feira, 9 de novembro de 2009


Na sexta-feira passada ligaram-me de um número privado perto das 22h30 (às 22h22, para ser mais exacta). Pensei logo que eram os melgas do telemarketing. Enganei-me. Era de empresa para marcar uma entrevista para um work, para hoje (correu bem, obrigadinha). Sou só eu que acha estranho um telefonema a esta hora com este propósito? Bom, acho que vou deixar de pôr o telemóvel em silêncio quando for dormir, porque nunca se sabe se lá pelas 02h00 ou 03h00 da manhã há mais “convites” desta natureza. E depois se não atendo a chamada é uma chatice nem a poder devolver porque o número é privado. E depois se calhar não voltam a contactar-me…. Conclusão: acho que não é nada má ideia passar a dormir agarradinha ao meu bichinho móvel. Que fofinho! Vamos embora, cambada de "empregadores", liguem-me sem hesitações a toda e qualquer hora. O importante é o contacto. De qualquer forma, no caso (improvável) de não atender, favor deixar mensagem após o sinal.

(Acho que vou passar a sonhar com o toque do meu bichinho móvel. Sweet dreams).

domingo, 8 de novembro de 2009

Urgente: Miss R* admite empregodo(a) doméstico(a) para estágio não remunerado


Miss R*, sociedade unipessoal de cariz familiar, está neste momento a recrutar um(a) empregado(a) doméstico(a), para estágio de 3 meses (não remunerado), com possibilidade de integração nos quadros e com direito a remuneração, assim que a patroa arranjar emprego ou um estágio remunerado. Trata-se de um T3, mas de momento 2 quartos servem de armazém de mobiliário e de bibelôs do tempo da Maria Cachuca, que requerem apenas uma visitinha mensal, assim só para retirar teias-de-aranha e fazer limpeza diagonal do pó. Portanto, o candidato terá apenas de meter as mãos na massa diariamente numa cozinha, num quarto e em 2 WC’s (coisa pouca). Todos os produtos de limpeza (incluindo luvas) bem como a vassoura, a pá e a esfregona são por conta da casa (a patroa é porreira). Para facilitar a lida, aviso que há aspirador, mas cuja utilização deve ser racional, dados os custos de electricidade inerentes. Nos dias em que tiver a estudar, o uso deste aparelho é expressamente proibido! Também há uma swiffer, cujo uso não deve ser abusivo, tal é o preço de cada kit de recarga. Quanto às comidinhas, informo antecipadamente que não preciso de um mestre da culinária, como o Luís Suspiro, prefiro mais o género Filipa Vacondeus reconhecida pela capacidade de cozinhar pratos deliciosos e de baixo custo. Não tenho Bimby (oohhh) e sou adepta de saladas, sopas, grelhados e cozidos. Para sobremesa gelatina ou salada de frutas, parece-me bem. Menus gordurosos só serão admitidos nos dias de gula, basicamente durante a TPM e o período, o que facilita drasticamente a tarefa. Especial atenção ao deixar restos de comida à "vista" das formigas. Pois é, basta uma distracção e vêm elas ao ataque em filinha indiana. Julgo que não preciso de dizer o que fazer perante a presença das mesmas (fica só entre nós). Em momento oportuno conto entregar ao(à) feliz contemplado(a) uma lista com os alimentos alerta vermelho para esta espécie. Poderá ocorrer também dar de caras com uma ou outra formiga no WC (não se assuste), ou mesmo na sala, pelo que todo o cuidado é pouco. Enquanto ensaboa a loiça (temos pena mas a máquina de lavar a loiça não se encontra funcional) com um detergente de marca branca (aqui não há fairy) mantenha a torneira da água fechada. Quanto a urina no tampo do WC não há que preocupar pois vivo sozinha. A tarefa que tomará a maior parte do expediente prende-se com passar a ferro trapinhos que actualmente estão amontoados com uma altura do monte Evereste (também não precisa de trazer ferro nem tábua de engomar, pois o lar disponibiliza-os de bom grado). Aproveito também para alertar que estou com a queda outonal de cabelo, mas se servir de consolo, a si que está interessado(a), já estou a tomar Onglinex, pelo que a situação não se deve manter por mais de 2 meses. Se a pessoa contratada o desejar, pode juntar os meus fios de cabelo que se amontoam no chão e vendê-los a um cabeleireiro, garantindo eu, desde já, que não cobro qualquer espécie de comissão. Os lençóis da cama devem ser mudados semanalmente. Só deverá ser lavada roupa na máquina quando a mesma se encontrar cheia, sem espaço para mais uma peuga que seja (colocar a máquina a trabalhar com um par de cuecas lá dentro dá direito a "despedimento" por justa causa). Gosto das cuequinhas e dos soutiens dobradinhas como se vê nas lojas. Esta residência é amiga do ambiente e conto obter brevemente a sua certificação ambiental – um ISO não sei quantas- pelo que será uma mais-valia para qualquer CV estagiar para uma Miss e numa casa verde. Apesar de não ter recipientes próprios para o efeito, faço reciclagem em sacos de tela do Pingo Doce: um para papel/cartão; outro para embalagens; e outro para vidro. Não há cores, mas não tem que enganar. E porque ter sacos daqueles pretos é só para quem pode, há sacos de plástico banais multi-marca para os indiferenciados. Poderá trazer a sua marmita e utilizar o microondas (não cobro uma percentagem da factura da electricidade por isso). As luzes só devem ser ligadas quando altamente necessário. Quando tocarem à porta e disserem “é a Publicidade”, solicito que não abra a porta (essa senhora não pára de me perseguir, pelo que o melhor remédio é ignorar e fingir que não ouviu). No hall do andar poderá cheirar regularmente a incenso, logo não é razão para entrar em pânico e chamar os bombeiros. É do vizinho do lado, e desde já asseguro que é um querido e tenho a certeza que o vai adorar logo à primeira vista (convém travar conhecimentos que nunca se sabe quando precisará de lhe cravar um dente de alho ou uma cebola). Se não gostar do cheiro poderá colocar uma mola do nariz, mas traga uma de casa que aqui não abundam. Sou apreciadora de pontualidade tanto à entrada como à saída, portanto dispenso desilusões. Na sala, no quarto e na cozinha há mini aparelhagens de som, logo sempre que eu não esteja em casa, pode ouvir à vontade o Tony Carreira, a Romana, ou até mesmo o Cristiano Ronaldo. No entanto, e por experiência própria quando as tarefas forem sobretudo limpar o pó ou a varrer o pavimento, sugiro a audição em loop da faixa “Poeira” de Ivete Sangalo para limpar até as articulações começarem a doer a sério. Certamente ganhará outra alegria saltitante na lida (e uma maior produtividade, pois claro).

Favor enviar ASAP o seu CV acompanhado de foto e referências. Entrevista inclui teste prático com duração de 1 hora.
“Berlim, 20 anos sem o muro”, by Canal História

Venho aqui fazer um intervalinho às limpezas do lar, doce lar, e realizar a “boa acção de colega” do dia para divulgar que amanhã é obrigatório dar uma passadinha no Campo Pequeno (Lisboa), com ou sem passaporte carimbado por uma brigada que simule as tropas da República Democrática Alemã. Coisa para recordar um dos momentos mais emocionantes da história: a queda do muro de Berlim. Vai haver no local uma réplica do muro, com 10 metros, imponente, meus queridos, imponente. Para pintar ou derrubar, o que se quer é acção! Vamos lá a aparecer. Lá pelas 17h30 dá-se o momento alto. Levem os vossos amigos, familiares, meros conhecidos ou desconhecidos. O importante é aparecerem, aos molhos. Cheira-me que o S. Pedro também estará presente no evento, portanto, toca a irem apetrechados com guarda-chuva.


Eu gosto é da POPOTA!

No Continente temos a Leopoldina, a heroína corajosa que salva os brinquedos. No Pingo Doce, até ao momento, só vejo o Pai Natal. No Modelo, com a POPOTA é sempre a bombar:



PO-PO… PO-PO-PO-PO-PO-TA! PO-PO… PO-PO-PO-PO-PO-TA! É a loucura! Antes a Popota do que o Tony Carreira!

Hoje sou a Popota (versão light) Fada do Lar, e a dança é com a vassoura, o aspirador, o pano do pó e a esfregona.
Olhem só o charme, o detalhe do blazer, a calcinha branca...um arraso!


“Palm Beach Sugar Daddy Ken”

Ken: aguenta aí uns aninhos (eu sei que consegues) e és MEU! Até cachorrinho doce já tenho garantido, o Sugar, aquele que não ladra, não mija e não caga (presumo). O que é que eu podia querer mais? A Barbie que se ponha a pau! Creio que vamos ser muito felizes, my darling! Daqui a uns, vá, 25 anos encontramo-nos na praia. Beijos na boca, my love!

sábado, 7 de novembro de 2009

Duvidazinha

Será que o nome verdadeiro do Pai Natal é António Melo de Sousa e Silva???



No Pingo Doce, é ló-gi-co, pá!

Em balanço

- euromilhões, nem sequer 1 eurozito. Miséria. Azar no jogo não deveria significar sorte no amor? Já não percebo nada.
- só assim naquela fui ao cinema ver “Amor por acaso” (Love Happens). Meio morninho!
- overdose de episódios de gula (a TPM é uma cabra gordurosa!), que não se cingiu apenas a ter devorado um pacote L de pipocas doces por inteirinho no cinema. A coisa deu-se também ali numa pastelaria que faz uns croissants de chocolate ma-ra-vi-lho-sos. E em casa. Vergonhoso!
- peso na minha consciência (e no meu rabo) deu direito a uma enfiada no ginásio. Andei como uma louca em cima da passadeira. Devo ter desgastado aí uns 3,25% dos inputs calóricos consumidos. Nada mau.
- comecei a ler as primeiras linhas do livro de Isabel Amaral “Imagem e Sucesso” que isto é sempre um bom investimento. Por isso, aviso já que é bem provável que venhamos a ter aqui de vez em quando uma rubrica com umas dicas graciosas para vós, meus queridos leitores, que ainda não leram esta preciosidade.
- mudei novamente (e novamente mudarei, parece-me) o layout aqui do estaminé.
- e por fim, a triste percepção de que o frio se instalou de vez... A menina não gosta.

Já há gabinetes de pscicologia especializados em depressão pré-mestrual (gratuitos)?? Dava-me cá um jeito…

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Eis senão quando o orador de um seminário da Pós-Graduação entendeu convidar os alunos a assistir à produção de um espectáculo no Pavilhão Atlântico. E eis que alistei-me no 1º grupo, para acelerar e despachar a coisa. E o que me calhou na rifa? Concerto dos Rammstein, que vão actuar no próximo dia 8. Nunca tinha ouvido falar sequer destes alemães. Curiosa, e com expectativas altas de ser um grupo que vai de encontro com os meus versáteis gostos musicais, fui pesquisar quem raio são os Rammstein. As músicas são na sua maioria em alemão (Miss R* não aprecia esta língua) e podem ser classificadas sob os estilos rock, Industrial metal, NDH e Tanz Metal. Ai Jesus! Miss R* foi ao youtube e não gostou nada do estilo. A única coisinha interessante foi saber que este grupo é “conhecido e reconhecido por actuações explosivas ao vivo, onde apresentam espectáculos visualmente incríveis, em grande parte devido ao recurso a efeitos pirotécnicos e fortes efeitos de iluminação o que dá um ar fantasmagórico, nebuloso mas pleno de beleza aos seus espectáculos”. Diz que são apelidados por “Os incendiários alemães”. Hoje vou eu assistir à montagem do espectáculo.

E se se proporcionar uma borla para assistir ao concerto no Domingo, claro que não vou recusar, mas vou com duas condições: ir bêbada e ficar próxima de um extintor. Não sei se antes não devia passar por uma agência da Fidelidade para fazer um seguro de vida contra todos os riscos, incluindo sanidade mental.


E pronto. É sexta-feira. Logo pela fresquinha joguei no euromilhões. Ai, estou cá com um feeling que é desta que bato o meu recorde e me saem 9,95 euros.

O que eu vou fazer com esta fantástica quantia? Levei algum tempo a decidir, foram horas e horas de ponderação, entre milhares de opções (ninguém disse que era fácil), mas já escolhi:

by Stradivarius

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Balada do Outono #1

Cai forte, fortemente
Como quem não pede licença
Será da chuva? Será do vento?
Desejado não é, certamente
É pois a queda de cabelo

Mais um momento poético…
O horóscopo da revista Caras (online) para o período de 31/10/09 a 06/11/09 (que termina precisamente amanhã) prevê para o meu signo “podem ocorrer novos contratos ou, pelo menos, propostas profissionais que envolvam negociações”. Continuo à espera. Falta um dia!
by Stradivarius
Os gajos que acham que usar pulseiras como estas e nestas quantidades é "à beta", estão demodé. Digo eu…
Não precisam de me agradecer.


Ai ai (suspiro). Acabo de chegar do concerto os Kings of Convenience e não resisti a vir aqui ao estaminé, enquanto as sensações estão bem fresquinhas. Grande concerto. Fantástico! A dupla norueguesa é muito bem dispostinha. São uns fofinhos, cada um à sua maneira. Quase 2 horinhas de encanto. Gostei do convite à audiência para levantar-se das suas cadeiras e dançar e a coisa até ao fim foi melhor ainda. Cresceram as palminhas, os estalos dos dedos (como gostam), os refrões cantados, os flashes (que tanto pediram para não existir). Adorei o momento da pose para a “foto em família”. Adorei ver Erlend Øye a dançar com o público convidado para se juntar ao grupo no palco e a dançar no seu estilo sui generis. Amei a interpretação de "Corcovado" de Tom Jobim cantada por Eirik Glambek Bøe num português pra lá de aceitável. E, claro, não faltou "I'd Rather Dance With You”. Concerto memorável. Palminhas!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009


Kings of Convenience em Lisboa



É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje!
Miss R* vai! Miss R* vai! Miss R* vai! Miss R* vai! Miss R* vai!
Não podem ir? Oh, não se preocupem. Mais logo faço uma reportagem. Tenho a certeza que vai ser MA-RA-VI-LHO-SO!

Num ginásio onde é que maioritariamente ELES andam? Nas máquinas, ou nas aulas de cycling (parece-me). Receio ontem ter descoberto por que razão os gajos raramente se metem em aulas de Localizada. Mil e um agachamentos, muitas insistências, levantamentos de peso em posições “mais artísticas” sobre o step e com caneleiras enquanto a danada da Prof. grita “só faltam mais 40!”. Um gajo lá dentro. Bem, ele gemeu de dores como um desesperado. Várias vezes. De dar dó. Até parecia que estava a parir. A sério. Aposto que não vai meter mais lá os pés…



Comecei hoje a luta contra a queda
do cabelo do Outono.
São 6 cápsulas de Onglinex por dia.
Seis.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Alerta máximo aos sensores da mãe "Toma juízo"!



Mais um castigo...

Li hoje, algures na Net, que o Governo deu luz verde às taxas sobre pagamento com cartão (com efeitos a partir de anteontem). E a minha pergunta é: os portugueses já não estão suficientemente deprimidos e perturbados com a crise? Era mesmo preciso termos que nos sujeitar a um castigo destes? Já pagamos para ter uma conta, já pagamos por ter um cartão e agora mais outra taxa? Por este andar qualquer dia até na rua nos cobram por andar com dinheiro.

Previsões by Miss R* (qual Maya qual quê!):
Consumidores: ou passam a pagar com dinheiro e andar com o bolso cheio e com euros debaixo do colchão (e aqui encontro um potencial oportunidade para o mercado dos assaltos), ou recomeça a moda do cheque e eventualmente o aumento de cheques carecas.
Isto tudo leva a mais problemas de segurança e consequentemente uma maior necessidade e intervenção da PSP, mais processos em Tribunais e afins…
Comerciantes: perdem potenciais clientes e, consequentemente, vendas quando os clientes querem pagar com cartão e pura e simplesmente recusam-se a pagar esta taxa. Além disso, passam a ficar com caixas mais recheadas, logo outra oportunidade de haver mais assaltos. Portanto, mais problemas de segurança que poderão obrigar à contratação/reforço de vigilantes ou instalação/ampliação de um conjunto de equipamentos de vigilância. Consequentemente, maior propensão para intervenção da PSP, Tribunais e afins…
Bancos: vão ficar com mais atendimento ao balcão para levantamentos de "cash" (e não me parece que queiram contratar mais funcionários).
É que esta medida com toda a certeza fará multiplicar os levantamentos de dinheiro nas caixas de Multibanco. E depois, com tanta procura, é meio caminho andado para que também os Bancos queiram introduzir uma taxa de levantamentos, que tanto desejam.

Depois de anos a habituarmo-nos ao uso cartão e até à batalha para ensinar os mais resistentes ao uso do cartão (como os mais velhinhos), aumentando a segurança, minimizando dificuldades das lojas em terem trocos, em 2009 (ano de crise gigante, atenção!) e já tendo nós um rol de impostos a pagar, voltamos ao passado? Tá mal…
A DECO diz que a directiva é um incentivo à fuga aos impostos. Mais uma razão para juntar à lista de inconvenientes desta medida.
Ao contrário da maior parte dos países da zona euro, Portugal aceitou transpor a directiva comunitária que permite aos comerciantes cobrarem uma taxa sobre os pagamentos com cartão. Que tristeza!


Só espera que os comerciantes não adiram a esta medida.
Recuso-me a pagar esta taxa!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Coisa de espantar

Hoje tive mais um seminário da Pós-graduação, por sinal muito interessante e enriquecedor. Tal como nas aulas, em alguns seminários o baptismo de fogo dá-se pela apresentação do orador, que de seguida pede a cada um dos alunos para se apresentar. Posso dizer que este ano bati recordes no que toca a esta tarefa. Já tenho o “discurso” na ponta da língua, de maneira que sai em modo piloto automático. Mas desta vez, depois de eu me ter apresentado, o orador perguntou-me a idade. Quando um senhor me faz esta pergunta às vezes dá-me para perguntar “quantos me dá?”. E geralmente dão-me assim uns 3 ou 4 anos a menos. Portanto, já estou habituada. Mas desta vez, o seu palpite bateu também recordes: o orador deu-me 9 (NO-VE!!!!) aninhos a menos. Que querido! É caso para rir a bandeiras despregadas. Das duas uma, ou o senhor precisa de ir ao oftalmologista ou eu estou mesmo bem conservadinha.

Sugestãozinha

E quando abanamos e apertamos algumas embalagens, por exemplo de cremes, e não sai mais nada? E aparentemente não há mais nada? Ora experimentem cortar a embalagem (como a da imagem) ao meio, com uma tesoura ou faca. Que tal? Já dá para uma ou duas aplicações, não?

domingo, 1 de novembro de 2009

Manobras perigosas do Outono



A queda de folhas está para o Outono assim como a queda de cabelo está para o Outono. Como se não bastasse cair-me imenso cabelo, agora ando um bocado passada com os malvados nós que os meus fios de cabelos fazem uns com os outros, sabe-se lá como e quando (um marinheiro, é o que é!). Gostava mesmo de perceber como é que se processa este emaranhado dos grandes. No fundo, no fundo o que eu queria mesmo saber é se há por aí algum produto daqueles mesmo mesmo mesmo mesmo bons a preços acessíveis ou dicas supimpas que efectivamente funcionem para que cada fiozinho do meu cabelo se cinja a ondular ou encaracolar sem se enrolar com os outros. É que alguns destes nós são praticamente impossíveis de desfazer. Só mesmo à tesourada. É caso para entrar em pânico. Buá.

Happy Woman

Eu gostava mesmo de perceber as capas da “Happy Woman”. Gosto do grafismo e acho que são sofisticadas, sim senhora. Mas o que me causa alguma perplexidade é o ar das miúdas que são capa de uma revista que se chama “Happy Woman”.


Na deste mês, por exemplo, temos uma uma rapariga loira branqueada (pintada, parece-me), magrela, com uma expressão facial que me aparenta um misto de triste, chateada e até com um pouco de raiva, com os dedos das mãos encolhidos para dentro. E o pior de tudo: exageradamente pálida. Por instantes pensei em enviar uma caixa com pacotes de açúcar para a revista, não estivesse a modelo com fraquezas e a precisar de açúcar no sangue, mas depois achei que com os € 1,9 que desembolsei já tinha contribuído para a causa. De gaja feliz parece não ter nada. A capa no geral é “cinzenta” e choca com a palidez da miúda.


Outras capas:




No meu ver, as modelos das capas têm um denominador comum: altas, magras, com um ar estranho e triste. É este o conceito de uma Happy Woman? A sério. É? É? Então e as gajas “nem magras, nem gordas” ou mesmo mais “cheinhas”, não são gajas felizes? E as menos altas também não o são? E gajas a rirem, a sorrirem, que transmitam alguma felicidade e boa disposição, rosadinhas, enfim… com um ar feliz? Assim só naquela de variar…

Para a minha irmã


Já me tinham alertado que se chorava baba e ranho ao ver este filme. Confirmo. Que era conveniente levar um pacote de lenços de papel. Confirmo. Cheguei agora do cinema e ainda estou com o coração bem apertadinho. É daqueles filmes imperdíveis, brutalmente intenso e que nos dão um grandessíssimo abanão. Alma limpa e muitas lágrimas a escorrer pela cara abaixo...