quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Entrevistas para trabalho: pensar vs dizer

As entrevistas para emprego continuam a rarear nas estatísticas, mas hoje lá tive uma. Diz que é para Gestora de Spa. Não me quiseram dizer qual é, apenas que fica localizada numa zona muito simpática de Lisboa (só me ocorre a Baixa/Chiado, Av. da Liberdade, por ali). Confesso que neste tipo de situações ocorre-me pensar em parvoíces, mas graças a Deus tenho conseguido controlar-me para não dizer o que me passa realmente na cabecinha. Até ver.

Respostas que hoje me passaram pela cabeça (e não sairam da boca):

“Como se imagina a trabalhar num Spa?”
Ai um spa, um spa! É o meu sonho de trabalho. Estado zen permanente, se me entende. Mas quem é que não gostaria de trabalhar num local onde se fazem massagens, sejam elas com pedras, com envolvimento em chocolate, ou mesmo as mais simples? Ao mínimo stress, estou no local ideal para combatê-lo. É verem-me de cabelos em pé a correr pel spa fora aos gritos “Preciso de um mimo! Preciso que me enviem para a mente, corpo e espírito um estado celestial. Preciso de uma massagem! Já, já!”. Para bem do negócio convém que seja uma função de mãos dadas com a tranquilidade. Caso contrário, com toda a certezinha passarei mais tempo nas salas de massagens do que no local próprio para a gestora de spa. É bom que saibam isto.

“Sente-se preparada para comandar o barco?”
Claro que sim. Adoro o mar e sempre desejei ser comandante. Venham as tempestades e os naufrágios que  serei a primeira a fugir.

“Considera-se líder para chefiar 3 ou 4 pessoas?”
Oh, oh… então não? Isso é canja. Se me dissesse que eram 500 pessoas, eu punha-me na alheta já, já, já a seguir! Mas 3 ou 4, convenhamos que está no papo!

“Quer fazer mais alguma questão?
Sim, sim. A quantas massagens por semana (à borla, pois claro) tenho direito?

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