sábado, 30 de janeiro de 2010

A ouvir. Muito bom!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Dia das Amigas



E hoje, lá nos Açores, e uma semana depois deles, é a vez DELAS invadirem restaurantes e bares: o Dia das AMIGAS. Uma rambóia! E neste momento as minhas amigas estão todas a festejar e eu em casa a ver o "Perfeito Coração".  Sniff...
E por que é que esta tradição ainda não foi alargada a todo o território nacional? Hhmm…? Quer-me cá parecer que é um bom motivo para ser criada uma petição.
E calminha, que a tradição não se fica por aqui. Para a próxima 5ª quinta-feira é o Dia dos Compadres e na outra 5ª Feira seguinte é o Dia das Comadres. Farra. Muita farra!

Ora um feliz dia de amigas para todas!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Clap, clap.

E pronto, finalmente eis que chega o dia em que posso embelezar o meu CV com uma Pós-Graduação, com uma média bastante simpática, com um sete no segundo dígito. Agora que sirva para alguma coisinha, tipo uma ajudinha para um emprego, daqueles também muito simpáticos e fofinhos, para que possa comprovar que a Pós-Graduação foi muito boa ideia. Muuuuuito boa ideia!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Baby meo
Adeus sonsa da banda larga. Adeus Net lenta como um caracol. Adeus navegar sob stress e palpitações para não exceder a merda do plafond. Adeus pagar fortunas por exceder o plafond. Adeus ataques de impaciência, irritação e berros quando não se apanha sinal. Olá meo fibra. Sê bem-vinda à minha residência. E nada de ataques de avarias, sim?

(o parto foi um processo um bocadinho moroso, praticamente uma tarde inteira com dois senhores munidos com as suas malas ao melhor estilo de Sport Billy, devido a complicações no trajecto entre passagem de cabos, mas aparentemente o bebé nasceu saudável. Cá beijinho).

domingo, 24 de janeiro de 2010

- Aula de auto-maquilhagem com grandes ensinamentos para a vida. Fui à MAC, dei a cara, despendi duas horinhas, observei, obtive conselhos e saí de lá maravilhosamente maquilhada (e paguei, claro, mas o valor foi convertido em produtos da loja, portanto é como se a aulinha não tivesse custado nada). Agora sim, estou pronta para as curvas.
- Jantarinho num vegetariano às mil corridas, descoberto ao acaso, próximo do Teatro Aberto.
- Peça de Teatro "Hannah e Martin"‏. Gostei que gostei. Só não apreciámos termos ficado no “2º andar” da sala vermelha do Teatro Aberto, uma espécie de zona de castigo, já que se assiste à peça a espreitar para baixo (bom, mas não me posso queixar porque não paguei rien de rien pelos bilhetes).
- Pezinho de dança no Alcântara Café, com direito a assistir a um desfile de esqueletos numa passerelle. Passagem anterior pelas Docas. Mas o que se passa nas Docas? Aquilo está transformado numa Ronaldolândia e Pitolândia. A sério, só se safa um bar. A não repetir nem tão cedo.
- Jantarão com 3 amigas, na casa de uma delas, com comida que dava para algumas 30 pessoas e acabar a noite quase a pegar no sono a jogar Buzz na Playstation.
- Devorar a season 3 do “Sexo e a Cidade”.

E assim se passou mais um fim-de-semana.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Dia dos Amigos
Hoje, lá no nosso mais belo arquipélago (os Açores, para quem não saiba) celebra-se o Dia dos Amigos. E o que é o Dia dos Amigos, perguntam vocês? Estejam descansados que eu não respondo. Mas também não precisam de mexer o vosso rabo para o saberem; apenas os dedinhos e vasculharem na maravilhosa Internet o que se diz por lá, sim? Ou sintonizarem a vossa TV na TVI que é bem provável que hoje e/ou amanhã se apanhe qualquer coisa. Mas posso deixar-vos aqui duas frases gamadas do Messenger de hoje de dois amigos:
“Dia de amigos ou dia das P****?”
“Dia de amigos… putxas e vinh de xêre!”
Bom, acho que deu para terem uma ideia. Parece que é um dia muito rentável para alguns negócios.
Ora então um feliz Dia de Amigos, com muita paz, saúde e amor para a cambada de amigos espalhados por este mundo fora!
Se uma limpeza de rosto não implicasse a tortura de nos esmagarem a cara para sacar os parvos dos pontos negros, eu até achava que era um prazer...

domingo, 17 de janeiro de 2010

Be stupid, by Diesel

Gostei tanto do manifesto da nova campanha da Diesel, que resolvi postá-lo:
“A juventude é como os balões. São preenchidos de esperança e de sonhos e de que tudo é possível mas… a dado momento uma simples sentença começa a crepitar nas suas vidas, mais e mais… Não seja estúpido! É o esmagador de possibilidades, é o assassino dos sonhos, é o grande delator do mundo. O mundo está cheio de pessoas inteligentes. Fazendo coisas inteligentes em conjunto com outras pessoas inteligentes. É esperteza… mas estamos do lado dos estúpidos! Os estúpidos são os únicos que carregam o rótulo de interessante. Estúpida é a procura incessante de uma vida sem remorsos. Os espertos podem ter cérebro… mas os estúpidos têm a coragem. Os espertos podem ter os planos… mas os estúpidos têm as histórias. Os espertos podem ter a autoridade… mas os estúpidos têm uma ressaca gigante para curtir. Não é esperteza tomar riscos. É estúpido. Um esperto teve uma boa ideia… e essa ideia era estúpida. Ser estúpido é ser corajoso, quando arriscamos algo, é estúpido. Os estúpidos não têm medo de arriscar. Porquê? Porque são estúpidos. Nós achamos que provavelmente também és bastante estúpido. Os espertos criticam, os estúpidos criam. Os estúpidos são os que ignoram a multidão… dos “não posso”, “não devo”, “não sei” e são os que se saem com qualquer coisa sagrada e completamente genuína. Talvez uma forma genuína de falhar, mas pelo menos é alguma coisa. Os estúpidos são os únicos com coragem suficiente para fazer o que alguém no seu perfeito juízo nunca o faria. Porque os estúpidos sabem que há coisas piores do que falhar… como por exemplo nem sequer tentar. Os estúpidos são tudo o que temos. O facto é, se não tivéssemos estes pensamentos estúpidos, não teríamos de todo coisas interessantes para pensar. Seja estúpido. Não estamos a sugerir um slogan. Estamos a falar de um apelo às armas. Os estúpidos não são patetas, ser estúpido é ser algo deliciosamente maior. Num outro prisma, os estúpidos conseguem ser verdadeiramente brilhantes. O Renzo Rosso é estúpido. Estúpido é andar às voltas na tua carrinha e correr atrás de loja após loja, tentando vender a tua nova marca de denim rasgados. “É um sinal de inovação. Quando estás a fazer algo que ninguém ainda nem sequer pensou”. Esta é uma citação muito estúpida. Senhor Rosso. Respeito. Ser estúpido dá muito trabalho. Sabes que as forças estão contra ti e que por vezes vais falhar, isso é espectacular. Ser estúpido significa ouvir o coração em vez de ouvir a razão. Ouvir o coração é difícil: o teu coração diz sim, a tua cabeça diz não. A tua cabeça diz quase sempre não. Os espertos rapidamente reconhecem as coisas tal como elas são. Os estúpidos vêem as coisas da forma de como poderiam ser. “Tu não consegues superar um estúpido, por isso nem tentes. Viva aos estúpidos!”"
Pronto, tenho que renovar o meu roupeiro!

“Os homens são mais generosos e atenciosos com mulheres que se vistam de vermelho”, revela um estudo realizado pela Universidade de Rochester, EUA, e publicado na revista Journal of Personality and Psychology.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Sorte ao jogo...

Isto de ser Janeiro, estar desempregada, e (se Deus quiser) já ter concluído a Pós-Graduação (SE a única classificação que me falta receber não decidir armar-se em ovelha negra) realmente deixa-me com (imenso) tempo livre para participar em passatempos. Ando cá com uma maré de sorte… Não se pode dizer que é como se fosse um ordenado, longíssimo disso, mas sempre ajuda a aliviar qualquer coisinha se pensar no dinheiro que teria que gastar se tivesse que pagar pelos prémios que tenho recebido. E só pelo prazer de contrariar a tese pessoal de que sou uma azarada no jogo, participar em passatempos, so far, tem valido muitíssimo a pena. É de aproveitar. É de aproveitar!

Claro que tendo sorte ao jogo, implica azar noutros campeonatos, não é verdade? Mas pronto, não se pode ter tudo…

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Estou a pensar trocar o meu carro por este:


Nunca me tinha sentido tão discriminada por não estar a trabalhar até receber uma chamada de uma empresa ligada ao Turismo, cujo nome não vou revelar só para não fazer publicidade gratuita. Diz que há uns mesinhos, num evento, preenchi um cupão que me habilitava a ganhar 4 noites num hotel da dita-cuja, para 4 pessoas. Lembro-me de ver a tômbola a abarrotar com cupões, e pensar que nunca iria sair a mim. E esqueci rapidamente este sorteio. Pois esta semana fui contactada por essa insígnia porque, segundo eles, fui uma das felizes contempladas. Uau! A senhora debitou um discurso maravilhoso sobre este (fantástico) prémio, com direito a escolher um dos destino Açores, Madeira, Gerês ou Algarve, para poder usufruir até daqui a 2 anos. Fiquei, compreensivelmente, de pé atrás. Já o ditado diz que “quando a esmola é grande o santo desconfia”. E nestas situações sou desconfiada até à medula. Primeiro pensei no final vão apresentar a continha (tá-se mesmo a ver), com base numa alínea qualquer com letra microscópica num qualquer folheto, que me passou ao lado. Depois pensei: se não é a conta, aposto que o check-out é feito na cozinha a lavar uma pilha de loiça ou a esfregar o chão. Mas parece que não. A senhora garantiu-me que não tinha que pagar um cêntimo que fossepela estadia, que nem sequer havia conferências ou meetings da marca para gramar no hotel, que não tinha que mexer uma palha a não ser, a não ser… a não ser… fazer publicidade “boca a boca” (da boa) da marca, depois de gozar o prémio! Opa, que trabalheira. Realmente é uma chatice usufruir de um simpático prémio como este e depois ter que espalhar pela minha rede de contactos uma mensagem de meter inveja a qualquer um, como dizer que o hotel era para lá de excelente, que foram dias inesquecíveis, que o colchão da cama era fenomenal, daqueles mesmo bons para andar aos pulinhos durante uma guerra de almofadas, que só me vim embora porque me obrigaram e até, até, até chorei (isto obviamente mesmo que para desgraça das desgraças o hotel fosse uma grande bosta, mesmo que a piscina que aparece no site do hotel, ao vivo, tivesse encolhido para 3 m2, mesmo que ao pequeno almoço só houvesse pãozinho com manteiga (e e…), mesmo que o atendimento se situasse aí nas 2 estrelas, mesmo que houvesse hóspedes como baratas ou formigas, enfim, mesmo que o hotel e o serviço fossem a maior rafeirice à face da Terra). E eu já estava a babar-me só de imaginar o bem-bom que me aguardava, devidamente acompanhada de 3 amigos. A senhora até já tinha marcado o dia, a hora, o local e o nome da colega a quem me devia dirigir para receber o voucher até, até, até, até, até … depois de alguns 10 muinutos de conversa aperceber-se que de momento não estou a trabalhar. Disse ela estupefacta “mas nem a part-time?”, ao que respondi “Não, estou a fazer uma terminar uma pós-graduação”. Mas nesta crise em que vivemos é assim tão estranho uma pessoa não estar a trabalhar??? Hã? Não é do conhecimento de todos a elevada tava de desemprego actual do nosso Portugalinho? “Ah, mas se não está profissionalmente activa, lamento, mas não pode receber o prémio”. Pois, pois… Iludem uma pessoa durante uns 10 minutinhos para logo a seguir desiludirem. Se as regras do jogo são estas, já se fazia um rastreiozinho no início do telefonema, não? Puffff…

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Alguns homens, com o avançar da idade, tendem a parecer-se com os Nenucos: carecas e barrigudos.
Entrevistas para trabalho: pensar vs dizer

As entrevistas para emprego continuam a rarear nas estatísticas, mas hoje lá tive uma. Diz que é para Gestora de Spa. Não me quiseram dizer qual é, apenas que fica localizada numa zona muito simpática de Lisboa (só me ocorre a Baixa/Chiado, Av. da Liberdade, por ali). Confesso que neste tipo de situações ocorre-me pensar em parvoíces, mas graças a Deus tenho conseguido controlar-me para não dizer o que me passa realmente na cabecinha. Até ver.

Respostas que hoje me passaram pela cabeça (e não sairam da boca):

“Como se imagina a trabalhar num Spa?”
Ai um spa, um spa! É o meu sonho de trabalho. Estado zen permanente, se me entende. Mas quem é que não gostaria de trabalhar num local onde se fazem massagens, sejam elas com pedras, com envolvimento em chocolate, ou mesmo as mais simples? Ao mínimo stress, estou no local ideal para combatê-lo. É verem-me de cabelos em pé a correr pel spa fora aos gritos “Preciso de um mimo! Preciso que me enviem para a mente, corpo e espírito um estado celestial. Preciso de uma massagem! Já, já!”. Para bem do negócio convém que seja uma função de mãos dadas com a tranquilidade. Caso contrário, com toda a certezinha passarei mais tempo nas salas de massagens do que no local próprio para a gestora de spa. É bom que saibam isto.

“Sente-se preparada para comandar o barco?”
Claro que sim. Adoro o mar e sempre desejei ser comandante. Venham as tempestades e os naufrágios que  serei a primeira a fugir.

“Considera-se líder para chefiar 3 ou 4 pessoas?”
Oh, oh… então não? Isso é canja. Se me dissesse que eram 500 pessoas, eu punha-me na alheta já, já, já a seguir! Mas 3 ou 4, convenhamos que está no papo!

“Quer fazer mais alguma questão?
Sim, sim. A quantas massagens por semana (à borla, pois claro) tenho direito?
A menina quer!

Assim que vi esta t-shirt foi amor à primeira vista. Linda, linda, linda!
Da Mango. By Moises de la Renta.
De chorar a rir!

Ide, ide. Ide ver!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Estou na cama. Estou vestida com 2 pijamas. Tenho em cima 2 erdedons e uma mantinha. Continuo com frio. De há 2 dias para cá canto Atchins como uma louca. Ando com aquele pinguinho irritante no nariz. Ora, isto não é lá muito bom sinal, pois não!?

domingo, 10 de janeiro de 2010

Há clubes e clubes. E depois há o Silk, com uma vista sobre a cidade de Lisboa de cortar a respiração. Já estou como o meu amigo B.: podia tanto aquele espaço ser a minha casa...
De há 3 aninhos para cá nunca mais apanhei um táxi na zona das chegadas do aeroporto de Lisboa. Apanho-o na zona das partidas. Isto porque os senhores taxistas da zona das chegadas parece que têm uma tendência aguda para ficarem amuadinhos e mal dispostos quando não lhes sai na rifa destinos longínquos ou clientes “estrangeiros” (daqueles que para chegarem a Cascais, de repente ainda passam pelo Porto, ou daqueles a quem é mais fácil inflacionar as suas continhas com mais uma taxa e mais uma taxinha). A última vez que apanhei um táxi nessa paragem, quando tive a ousadia de informar que o destino era para os lados do Campo Grande, o senhor taxista não só ficou amuado, como também passado da cabeça e desatou a fazer birrinha num tom capaz de furar os tímpanos a qualquer um, a refilar que estava ali p’ra lá de meia hora para depois apanhar um cliente que vai para destino destes, que era vergonha, um descaramento, até, como eu e a minha amiga tivéssemos alguma culpa disso. Faltou assim um bocadinho para pedirmos para parar ali e agora, próximo da rotunda do relógio. Este lamentável episódio foi a gota d’água para nunca mais pôr os meus pezinhos na fila de táxis da zona das chegadas. Desde então, só vou para a zona das partidas. Ora ontem apanhei um taxista nesta paragem que decidiu abordar o tema “os senhores taxistas da zona das chegadas do aeroporto”. Se eu já desconfiava que eram mal encarados e que adoram a gatunagem, ontem tive a confirmação. Pois este senhor taxista não poupou críticas aos seus colegas das chegadas, diz que nem ousa em meter-se lá naquele fantochada e tem em carteira vários episódios que confirmam a rapinagem que vai p’rali. Inclusive pediu-me para espalhar a mensagem a meio mundo: nunca, mas nunca, apanhem táxis na zona de chegadas do aeroporto de Lisboa. Vão, antes, para a zona das partidas. Como eu concordo a 100%, estou a fazer a minha parte. E só porque este senhor taxista pareceu-me tão honesto, até ocorreu um milagre: dei-lhe gorjeta. 90 Cêntimos. Chega e basta.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Querem ver que não é hoje que vou para Lisboa? Querem ver? Nevoeiro local à D. Sebastião. E isto significa o quê? Que o voo foi cancelado. E a Sata Internacional avisou aqui a passageira? Pois claro que não. Não fosse ter uma mana que se preocupa com a minha agenda e visitar o site da Ana três horinhas antes do voo, e eu ia ser apenas mais uma a ir ao aeroporto em vão. E a mim até nem faz grande mossa, que estou em Ponta Delgada, mas se viesse de zonas mais longínquas da Ilha (tipo Nordeste), não ia achar piadinha nenhuma a ter que andar naquela rambóia de curvas para chegar ao aeroporto e constatar que o voo foi simplesmente cancelado e adiado 6 horinhas e 45 minutinhos. E pronto, eu que desta vez tentei fugir aos voos do pijama e ir durante a tarde, sou praticamente obrigada a ir no voo da noite (se o nevoeiro deixar de ser armar em Chico-esperto) e chegar a casa em Lisboa lá para as 2h30 da manhã (isto na melhor das hipóteses, claro). Olhem que bom!
Cómico, cómico é uma amiga dar-me uma boleia e, ao mesmíssimo tempo que faz a manobra de saída da viatura do lugar de estacionamento expressar, feliz da vida, que já não é uma azelha na condução, que já a trata por tu cá, tu lá, fazer uma curva de forma nada tímida (em termos de velocidade) resvés Campo de Ourique num coluna do parque.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Não sei se este hair look faz lembrar mais o Eduardo Mãos de Tesoura ou um picapau. Estou indecisa.

E o mais engraçado é que no final do programa ela ainda agradeceu ao cabeleireiro que lhe fez esta obra de arte. Deduzo que o problema deva ser mesmo meu, que não sei apreciar arte. Do mesmo modo que olho para um quadro, acho-o horrível e não sei descodificá-lo e extrair-lhe a beleza, também olho para este penteado e se sucede exactamente o mesmo.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Há três segundas-feiras atrás consegui escapar-me de ir assistir a uma aulinha de equitação da minha sobrinha number one (com 8 aninhos). Há duas segundas-feiras atrás também esquivei-me, ela fez birrinha, pegou a chorar, disse que lhe tinha prometido (desconfio) e blá blá blá. Então, não tive outro remédio senão jurar a pés juntos que ia na segunda-feira seguinte, ontem (já que na próxima já estou em Lisboa). E a miúda não esqueceu. À hora de almoço já estava a ser notificada para comparecer na aula e assim honrar com os meus compromissos. Disse ela que se não fosse era uma mentirosa, vejam só. É que eu e os cavalos não somos propriamente grandes amigos. O meu avô paterno andava a cavalo. O meu pai andava a cavalo. A minha mana do andar de cima sempre adorou cavalos, segui-lhes as pisadas, em tempos idos passava horas a fio enfiada no Hipódromo do Campo Grande e do Lumiar, mas eu nunca fui brindada por ter herdado esse gosto ou vocação. Quando tinha quantos anos? Uns 8, 9, 10, 11? (não se precisar), eu bem que tentei dar continuidade à tradição familiar, despertar em mim o talento e o desejo em montar a cavalo, apaixonar-me pelos cavalinhos, dar-lhe muitas festinhas, torrões de açúcar e tudo e tudo e tudo. Eu tentei gostar daquilo. Eu juro que tentei. Ainda cheguei a andar uns tempinhos em aulinhas de equitação (bem no fundinho desconfio que só as frequentei para não desiludir assim muito muito a família paterna). No volteio fiz o helicóptero, o avião, a tesoura, o Cristo de joelhos, até o Cristo em pé, imaginem. Ou seja, umas pequenas acrobacias em cima do cavalo, verdadeiros números de circo. Mas a coisa não me atraiu mesmo. Não houve química, não houve chama, nem mesmo dom. Nem do Eau de Cavalô me encantava (até pelo contrário). Não achava a mínima piadinha estar para ali naquela trepidação, nem a passo, nem a trote, muito menos aventurar-me em galopadas. Não sentia qualquer controlo na condução do animal, sequer. No entanto, havia, sim, palpites no coração, muita miaufa de dar uma estacada ou de levar um valente coice. E aquelas idas aos cavalos com o avô, o pai e as manas eram, para mim, grandes secas. Grandes secas, meus queridos. Não via a hora de me pôr a andar para casa para brincar a coisas bem mais interessantes, como por exemplo aos médicos, ao crapôt ou ao monopólio. Uns anos depois o meu pai caiu a andar um cavalo e, como devem imaginar, não achei graça nenhuma. Nunca mais pensei em cavalos, até que numa viagem de finalistas a em Punta Cana, lá tive coragem em andar num cavalinho, depois de constatar que era mansinho, mansinho, vá lá, vá.
E ontem fui praticamente obrigada a reencontra-me com os cavalos e assistir à aula da pequena. Sustos, muitos sustos. Antes da aula, o Prof. deixou um cavalo fora da box com uma corda nas mãos de uma miúda aí com uns 9 anos, junto de mim e da minha sobrinha e foi não sei pra onde, tipo "Pega lá. Toma conta", como se fosse uma boneca. O cavalo começou a movimentar-me, a miúda assustou-se, quase que largou a corda, eu já imaginava o cavalo a correr por ali fora a meter-se na estrada, livre como um passarinho. A minha sobrinha também ficou um pouco amedrontada e eu, e eu? Eu assustadíííííssima. Não é por nada, mas se o Prof. pensou que lá por eu ser adulta estava ali para amparar, para tomar conta da situação, enganou-se redondamente. Eu afastei-me muito mais do que qualquer uma das miúdas e já estava pronta para correr uma mini maratona, não fosse um senhor chegar e amansar o bicho. E depois no picadeiro ver a minha sobrinha na sua aula ali a galopar, sem medo nenhum, a imaginar que se lhe falha uma das mãozinhas, ou apenas um dedinho, ela vai pelos ares e cai redonda no chão, confesso que me assustou.
Posto isto, resta-me rezar para que não seja “convidada” mais vezes para actividades desta natureza. Decididamente esta coisa dos cavalos não é para mim.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A falta que um gajo faz

A bateria do meu carro deu o berro.
Bye bye chocolatinhos (adeusinho Ferrero Rocher, tão gostosos!). Bye bye bolos. Bye bye pizzas. Bye bye Bacalhau com Natas. Bye bye tostas mistas com aquele queijinho todo derretido (nham, nham). Bye bye bolachas, bolachinhas e afins. Bye bye frutos secos. Bye bye fritos. Bye bye morcelazinha. Bye bye a estes dias de gula em que só levanta a bunda do sofá para reabastecimento. Olá mandar à fava os quilinhos extra ancorados ao Natal. Hello dieta!
Eu, chorona, me confesso

Na sessão de hoje dos Ídolos, no momento em que o Salvador subiu ao palco (e à plateia também!) para cantar pela última vez ("Jura" do Rui Veloso), até me vieram as lágrimas aos olhos, de emoção.
Mas eu estou bem. A sério que sim.