sábado, 21 de novembro de 2009

Entrei na Fnac enquanto a mana e o seu boy foram à Área. Estava determinada a comprar um livro qualquer, a puxar para a "parvoíce" mesmo, que me fizesse rir. Lá queria saber se era de um autor reconhecido ou quantos exemplares já tinham sido vendidos. Queria histórias de gajas que, apesar dos desamores, espalhem magia por aí. Nada de tretas como "Abandonada pelo Lobo mau", “Trocada por uma couve” ou “Relações XS”. E também nada de “Manual de Instruções para lidar com Gajos”, que é sabido que tentar sequer compreender como funcionam é tempo perdido. Não estou a dizer que eles não são melhores nem piores que nós (gajas), mas eles são simplesmente diferentes! E depois de pegar livro atrás de livro, dei de caras com este: “Os homens [às vezes infelizmente], voltam sempre”.

Calma, não estou a querer dizer que é isso que pretendo. Sim, porque dos que fazem parte da minha biografia, há apenas UMZINHO a quem abriria a porta (com cautela, obviamente), logo nem vale a pena calcular a probabilidade de me sair na lotaria um rabiscado do passado em milhentas possibilidades de gajos deste mundinho. Apenas porque é sempre bom estar preparada para o próximo tsunami com trovoada que eventualmente possa ocorrer e saber aplicar o tal método de Parker (diz que é infalível). Gostei particularmente de ler algures na capa o seguinte: “… dar-nos um pequeno abanão, aumentar a nossa auto-estima e, sobretudo, rir connosco das partidas que a vida nos apronta”. Se é para rir, aqui estou eu. Se é para tentar espalhar charme, aqui estou eu. Quando for para a caminha vou começar a ler (e a rir, espero). Abraçadinha ao meu peluche, pois claro.

Bom, se o livro revelar não ter sido uma boa compra, não há crise. A capa é gira e com certeza ficará muitíssimo bem emoldurada numa parede.

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