quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Coisas que fiz hoje e as quais não devia ter feito (quer dizer… mais ou menos).

Então foi assim que a coisa aconteceu: fui ao Colombo com o intuito de realizar um pedido feito pela minha mana do andar de baixo, ou seja, ir à Fnac comprar bilhetes para o concerto dos Depeche Mode. Como não tinha aulas, decidi passar um tempinho por lá. Ver lojas. Só ver. Nada de compras que não ganho para isso! Aliás, nem estou a trabalhar. Então fui à Mango ver o que havia por lá, comer com os olhos uns sapatos lindosssss de morrer, mas cujo meu número anda esgotado por todo o lado. Por todo o lado, quer dizer… parece que havia um par numa loja lá para os lados do Barreiro. Maravilha. Assim não tenho outra hipótese (sim, porque ir ao Barreiro tem os seus custos). Acontece que vi umas calças pretas finíssimas com uma barra subida na cintura. E fui só experimentar naquela de ver como é que me ficavam. E pensei que por muito longe que estivesse o dia em que iria precisar delas para o mundo laboral, eu tinha que as ter. Tinha. Assim um investimento já para o futuro. Pronto. Ficaram na loja, que ficaram, mas para subir as bainhas. Vá não vá, achei melhor ir cultivar-me e enfiar-me numa sala do cinema. Bolas, dos filmes que estavam em cartaz, três já vi e só um me interessava: “Para a minha irmã”. Hhmm… já ouvi dizer que neste filme chora-se baba e ranha e, chorona implacável como sou, era certo que iria sair de lá lavada em lágrimas. Além disso, não me estava a apetecer chorar. E pior, ainda tinha ir antes ao hipermercado comprar lenços de papel. No way. Então decidi ir-me embora. Só que antes tinha de levantar dinheiro para pagar o parque. E neste circuito dei por mim e entrei na Bershka, mais uma vez com a intenção de ver. Só ver. E vi, por incrível que pareça, umas calcinhas de ganga assim mesmo mesmo mesmo a minha cara e mesmo mesmo mesmo daquelas com um cortezinho bem justinho para usar com botas de cano alto e, por incrível que pareça, assentaram-me que nem uma luvinha (bye bye Salsa Wonder). E já agora, por que não ir ver a Stradivarius? Bem, está com uma colecção que dá vontade de levar um exemplar de cada peça para casa, e em todas as cores (quer dizer, a parte do animal print por enquanto dispensava, se bem que também não me importava de as receber para as despachar como prendas de natal para tudo o que é gaja que conheço e aprecie o visual). Mas ora bem, se comprei as calças de ganga na Bershka e “poupei” €30 (por ter desistido das push-up da Salsa) ainda posso ver aqui qualquer coisinha na Stradivarius, não é? Estive imenso tempo lá dentro (desconfio que o segurança já estivesse desconfiado que estava era a tentar fazer alguma coisinha má, tal foi as vezes que passou por mim). E o resultado foi racional, não tive nenhum momento Alzheimer em relação ao saldo da conta bancária, assim só mesmo na banda da compensação dos tais € 30: um lenço, dois cintos, um colar e uma pulseira (coisas "pequeninas", portanto). Se bem que anda lá um casaco giro, giro, giro que meu Deus…! Pronto, agora sim, auto proibí-me de ir ver lojas nos próximos tempos. Quer dizer, a não ser que ganhe o Euromilhões ou arranje emprego. Mas, pelo cenário actual, a probabilidade é quase a mesma, não?

E agora estou aqui sem saber se hei-de agradecer ou culpar a minha mana...
Que tal ela dar-me uma recompensazinha pela tarefa cumprida
 (assim pelo tempo dispendido, pela gasosa,
pelo custo do parque de estacionamento...)
Hum? 

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