sábado, 31 de outubro de 2009

E por falar em sonhos há um recorrente, mas que tem diminuído de frequência. Sonho com o meu pai, que faleceu há 4 anos. Sonho que afinal está vivo. Em quase todos aparece numa cadeira de rodas (sabe-se lá porquê, pois nunca o vi no real numa cadeira de rodas), com barba branquinha, a viver sózinho e sem um tostão. E fico peso na consciência e surgem episódios de lhe ir fazer uma visita, fazer-lhe uma comidinha, dar-lhe beijinhos e abracinhos e dinheiro. Há mesmo uns sonhos agoniantes em que acordo a chorar.
Acordada e da janela do apartamento onde me encontro (e que era dos meus avós), às vezes fico a avistar a casa onde viveu a maior parte da sua vida (e onde também vivi alguns) e a imaginar episódios do passado em que ele estava à varanda e trocávamos acenos de um "olá".

0 baloiçaram:

Enviar um comentário