sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Uma gaja entra numa loja de vestuário. Há aquelas funcionárias que nem sequer dão um “bom dia/boa tarde” com gosto. Não, é só porque faz parte do guião (se não é, parece). E deixam-nos ali abandonadas, praticamente ignoram-nos e demonstram que estão a marimbar-se se compramos ou não (se não é, parece). Acredito que desejem que a visita seja rápida, pois têm mais o que fazer (se não é, parece). E geralmente me dá ganas de sair porta fora. Mas actualmente prefiro optar por outra estratégia, caso não tenha mais o que fazer: demorar, perguntar tudo e mais alguma coisa, experimentar por experimentar só para contruibuir para a obrigação da funcionária em ser prestativa.
Porém, depois há outras que saúdam agradavelmente e logo a seguir nos dizem “Se precisar de ajuda…” e mesmo que responda “Obrigada, só estou a ver”, elas não largam. Não desistem. Perseguem-nos (se não é, parece). Pegamos numa peça e começam logo a dizer que é lindíssima, que é o que está na moda, que iria ficar muito bem e tal. E viramos para a esquerda, para a direita, damos voltas e estão sempre ali em cima de nós com os seus maravilhosos palpites. Às vezes só me apetece dizer “Sim, por acaso até preciso de ajuda. Preciso que me separe todas as peças com tamanho S ou XS, se tiver, 34’s e as coloque no provador que quero experimentar TODAS”.
Será que desconhecem a expressão "meio termo"? Se houver meio termo eu fico satisfeitinha da silva e não maço, nem faço pedidos loucos.

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