quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Geralmente quando vou as primeiras vezes dar um lamiré cirúrgico às lojas para conhecer as tendências de cada estação, o mais certo é desatar a vomitar “nãos”: não acho piada a isto, nem àquilo, não vou usar isto, nem aquilo…. Ou “nuncas”. Eu nunca hei-de usar isto, nem isto, nem mesmo aquilo. Nem pensar. Nunca”. Está bem, está. É só esperar um pouquinho para começar a ver mulherio com as peças do último grito da moda e começar a achar que afinal, afinal algumas delas são bem giras, e o look fica catito e, e, e, pronto, apaixono-me. Ainda me recordo da aparição (ou reaparição) das leggings. Achava-as horríveis e odiava-as com toda a minha força. Achava que o pernil ficava ali demasiado apertadinho, sem piadinha “ai que feio”, que mais pareciam umas calças para usar no ginásio (e nem no ginásio eu ousaria usar umas dessa laia). E depois, no meio do Inverno, o que é que aconteceu, o que foi? Passei do ódio ao amor… Miss R* totalmente aderente às leggings. Seja para usar com camisolas compridas ou vestidos ou blusas que também servem de vestidos. Um must! Agora as tendências são as correntes, as tachas, o couro, o preto e o animal print, invocando o look Rock Glam. Back to 80’s! Gostei logo das tachas (sobretudo as redondinhas), que andam por todo o lado: vestidos, blusas, cintos, sapatos, pulseiras e sei lá mais o quê. Das correntes, nem por isso. Acho que não me vou render mesmo. Assim como que distraída, já comprei umas pecinhas com tachas e um casaquinho à 80’s, mas nada que me permita encarnar a personagem rock star. E quanto aos padrões tigresse e companhia animal Lda que circulam por aí, ai esses eu (acho) que NUNCA, mas nunca vou gostar, nem usar. Pode estar uma avalanche de animal prints nas montras, nos cabides e nas prateleiras das lojas, em formato de casacos, leggings, lenços, blusas, tops ou sapatos a sorrirem para mim, a piscarem-me o olho como uns malandrecos, ou até  de joelhinhos no chão a implorarem-me  “Leva-me contigo! Compra-me! Usa-me!”, que não me seduzem. A sério. Esqueçam-me.

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