sábado, 12 de dezembro de 2009

As saudades que eu tinha de ir para a night dançar, dançar, dançar. A parte mais chata (além das filas enormes para o WC, já da praxe) foi a dose de preguiça para ir pôr a mala e o casaco no bengaleiro. Comecei e acabei a estadia no Alcântara Café com o material (ora no ombro, ora entre os pés), mas tive intervalinhos. Um dos companheiros de night começou por me ajudar na tarefa, colocando o maravilhoso kit entre os seus pés. Eu bem lhe disse “quando estiveres farto do cargo, avisa”. Acontece que ele respondeu “está descansada, depois passo a outro”. E eu pensei “Uau. Fantástico! Que queridos! E são 3! Que bom!”. Mais tarde o primeiro candidato lá passou o pack ao segundo. Maravilha. Quando finalmente era altura de passar para o terceiro e último candidato, a campanha foi anulada. Ainda virei-me para ele e disse-lhe “toca a todos”. Lembram-se da campanha “Separar Toca a Todos”? Aliás, era mais “Guardar Toca a Todos". Mas eu compreendi. Quem é aluno de Salsa (já uns passinhos jeitosos, sim senhor) tem de ter a zona dos pés livre. E saindo do Alcântara Café, passando de carro (por sinal fofinho, todo mimimi, em que o tablier faz mesmo lembrar o querido rato Mickey) na 24 de Julho lá pelas quatro da manhã, com destino ao Lux, corre-se sempre o risco de dar uma paradinha para comer um belo pão com chouriço e um caldinho verde. Soube-me que nem ginjas. E enquanto engolimos as iguarias e temos conversas altamente banais, complexas, profundas ou mesmo a atirar para a parvoíce, não faltou (pois claro) os quéfrô, com flores e pisca-piscas. A menina gostou muito da noite. Claro que depois Lux foi mentira.

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