quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Nós por cá estamos desiludidos com a Maitê Proença

Aquela que protagonizou a famosa Dona Beija, também foi protagonista de uma infelicidade. Pessoalmente, sempre a considerei uma lady, talentosa, querida, simpática, meiguinha e linda de morrer. E hoje tomei conhecimento, através de um post de um amigo meu no Facebook, que existe nesta rede social, a causa “Portugueses 'cospem' na Maitê Proença”. Estranhei. Fiquei curiosa e fui investigar a página e "descobri" este vídeo emitido no Brasil, no Programa “Saia Justa”, cheio de “balas” apontadas para os portugueses, que me deixou boquiaberta:



Bala 1- estava a senhora Maitê em Sintra e, claro, não havia pontos de interesse turístico mais interessantes para visitar, filmar e comentar (sei lá, o Palácio Nacional de Sintra, as Praias, ou o Castelo dos Mouros) e foi cismar com uma “beleza”: um número de uma porta, um 3, virado ao contrário. E só para provar que estávamos em Portugal. “O sujeitô centrálizou, eli pensou prá fazêr issó (…) ele pregôu béim djireitxinho, eli midjiu ôs ládos e feiz issô, essá beleza. Não é bom?”. Mas que atractivo!

Bala 2- o circuito seguiu para os Pastéis de Belém. Sim, já é um local mais interessante, e com pastéis de comer e chorar por mais, mas parece-me que devia ter aproveitado melhor a informação que o seu cameraman lhe forneceu (de mão beijada, acho eu) sobre os pastéis para não fazer figuras de espanto “Não levá natais?”. Acho que 4 pastéis que papou lhe fizeram mal ao estômago…


Bala 3- a seguir, um saltinho ao Mosteiro dos Jerónimos. E começaram as dúvidas existenciais. Mar, Tejo, Rio?


Maitê: ... e ali ná frentxi tem o mar... É o mar, Daniéu?


Daniel: Isso... É o Tejô.


Maitê: Então não é o mar, Daniéu.


Ela bem que pediu ao Daniel para apagar essa burrada que ele falou (mas parece que alguém não ouviu) e lá foi esta ignorância para o ar. Depois, Maitê sai-se ainda com esta: “Aqui também em Portugal, também é assim: o Rio dá para o Mar”. Pois... E aquilo não me parecem ser pinheiros (o Daniel não sabia esta?)! Depois vem o blá blá sobre a votação do homem mais importante de Portugal (só por incrível que pareça).


Bala 4- de seguida, a dupla maravilha entra no Mosteiro dos Jerónimos e Maitê, palidérrima, fala baixinho, mas mesmo assim parece que não se sente intimidada para dizer mais umas baboseiras: "ondji temois Vasco da Gama mortxinhô ... e temois tambéim o Camõis. Olhá lá, como eli ficá bem, morto" (…) ele não gostou muito de ficar aí, tevi problemáis, então saíu”.

Bala 5- Maitê relata um momento extraordinariamente pateta (e mais uma vez deveras desinteressante) de ordem informática, durante a sua estadia num hotel de 5 estrelas em Lisboa. Lá foi um técnico prestar assistência ao computadorzinho da figura pública e diz ela que o rapaz olhou para o mouse como se fosse uma capivara. E como não conseguiu resolver, chamou o porteiro, coitado, cheio de boa vontade que ainda se deu ao trabalho de subir e tentar ajudar, para depois ser gozado.


E o vídeo termina ridiculamente: "E depois dizem que os portugueses são esquisitos". Esquisito, esquisito, esquisito e feio (muito feio) e nojento (nojento mesmo), é dar um cuspinho em plena fonte dos Jerónimos e, pior, exibí-lo. Depois, ah depois no final, no programa “Saia Justa” é um tal rir-se com as suas amiguinhas como perdidas... Tadinhas!


E assim Maitê meteu-se numa saia justa, mas tão justinha que nem tão depressa não a vai conseguir despir! Já merecia um puxão de orelhas, já, já!

Eu acho que a senhora tomou qualquer coisinha que lhe causou efeitos como humor igual a zero (é que nem a tentar imitar a pronúncia lisboeta teve piada) e outras coisas bem piorzinhas. Ou se calhar foi do 3… afinal estava ao contrário (como ela). E se a reportagem começou ao contrário, não é de admirar que ao contrário permaneceu e terminou. Lamentável.


Nós por cá gostamos de pedidos de desculpa e a senhora pediu-as há 3 horas atrás (ver aqui). Diz que foi uma brincadeira. Hãããã?

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