sexta-feira, 24 de julho de 2009

Cheguei para comentar!

Ligeiramente atrasada, mas cheguei para comentar o post anterior.
No mundo dos engates há de tudo! Há gajos e gajas tão física e psicologicamente diferentes, quanto os códigos de barras existentes no mercado.
Dividamos a questão:
1. Quem deve ser o 1º a dar o passo?
2. Qual a estratégia para tal?

1. Quem deve ser o 1º a dar o passo?
Creio que ninguém gosta de levar uma tampa nova para a colecção da cozinha lá da casa…
Como devem concordar comigo, a gaja moderna é cada vez mais independente, decidida, desenrascada, com opinião formada e quiçá mais saída da casca. Mas por mais modernas que as gajas do século XXI estejam, acho que o rótulo de “1º a dar o passo” pertence ao gajo. É uma tatuagem na pele do sexo masculino com tradição tão antiga, apreciada e preferida pelas gajas que elas fazem questão em estimá-la e preservá-la (isto no geral). Por isso, o papel de gajo ganha mais peso e torna-se ainda mais exigente. Provavelmente nós (as gajas) não aceitamos tão bem quanto os gajos os dissabores de um embate psicológico causados por uma rejeição e sejamos menos capazes de os ultrapassar, não sei...
Assumam então, por defeito, que este gene é vosso e mentalizem-se que têm uma informação adicional no vosso BI… Pronto, é isso! Pode ser injusto mas pelo sim pelo não, se calhar é mais fácil assumirem que esta tarefa é vossa! Caso se suceda precisamente o contrário, sorriam, sorriam muito, pois acabam de ser presenteados com um delicioso corneto ("um corneto pra mim, um corneto pra ti, olá, olá... E a vida sorriiiiiii"). Surpresa!
Que querem, queridos? Eu também não queria ter algumas das tatuagens típicas de gaja e tenho que me amanhar!

2. Qual a estratégia para tal?
Antes das Estratégias, abordemos os comportamentos:
Com base na tendência do rótulo, vou falar-vos apenas dos comportamentos de gajos. Quem quiser escrever sobre comportamentos de gaja, que me envie um e-mail que eu depois o publico (se aprovar, claro!).
Na hora da aproximação à gaja, o comportamento dos gajos pode ser no mínimo curioso. Para uns acontece de forma completamente natural, a conversa flui como um rio, fantástica linguagem corporal e surge ali uma fisico-química exponencial. São os chamados geneticamente abençoados. Neste caso, o piloto automático manual é natural e corre tudo às mil maravilhas que até dá inveja. Muita inveja mesmo! E que faz qualquer sapo (ponto e vírgula) virar príncipe. E a gaja pensa: este gajo é o meu sonho de consumo!
Girl computer says: # aproved!
Porém, para outros não é bem assim. Até podem ser bem intencionados, mas ficam atrapalhados. Quase que tremem. Até dá dó. O medo, a ansiedade, o nervosismo, a falta de confiança podem tomar conta da situação. E o resultado pode ser inevitavelmente desastroso.
Girl computer says: # faleid! But try one more time!
E o próximo candidato é do tipo “vou fisgá-la pela lábia”. Pois é, há ainda os chicos espertos da raça mania-que-são-bons-e-apostam-no-marketing-directíssimo-sem-medos-e-com-muitas-bufas. Que começam logo a atirar postas de pescada acompanhadas com piropos mais que cozidos para ver se ali se cavalga qualquer coisa. Os originais Don Juan’s, que não passam de óptimos candidatos aos seres-mais-desprezáveis-que-existem-à-face-do-planeta. Que não se cansam de fazer elogios de natureza física (sobretudo) e psicológica logo à 1ª vista. E com estes cavaleiros pseudo-sedutores, é dar-lhe com as esporas para irem cavalgar noutras corridas...
Girl computer says: # completely failed!
Estratégias? Infinitas! Eu não sou especialista na matéria, nem tenho conhecimento de soluções milagrosas “chapa 5”. Portanto, não me posso pronunciar exaustivamente...
No entanto, quanto ao relato na 3ª pessoa, baloiçado
aqui, comento:
Gajos: deixem-me apenas referir que geralmente não me parece lá muito compensatório adoptarem o modelo de engate relatado no tal post: embebedarem-se que nem uns cachos para ganhar coragem, ao ponto de tropeçaram e fingirem que é apenas um passo de dança, não se aguentarem em pé, enrolarem a língua sem sair uma palavra ou frase com pés e cabeça e tresandarem a álcool (a não ser que as gajas estejam no mesmo estado! Neste caso, provavelmente haverá sucesso no entendimento geral: diálogo produtivo um-para-um, concurso “Quem conseguir tropeçar mais vezes ganha mais uma bebida para animar o fígado”, uma engraçada coreografia de dança dos tombos, e beijos alcoolicamente saborosos).
Desabrochem queridos. Mas sem mega litros de álcool não correspondidos.
Gajas: mexam-se também, um milímetro que seja! E dêem uma segunda oportunidade aos mais “atrapalhados”, mas bem intencionados.

Basicamente e para concluir: há gajos (e gajas) muito bons, bons, médios, maus e também muito maus promotores! A coisa requer treino, prática, apalpação do terreno e percepção! Para uns mais do que para outros...


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